lay-off

A medida é desadequada para cumprir esse objectivo, como comprova a enorme subida do desemprego na região algarvia, pelo que é urgente a proibição de todos os despedimentos.

Esta terça-feira, em Matosinhos, os trabalhadores das cantinas escolares estarão em protesto contra a precariedade dos seus vínculos laborais, anunciou a Fesaht.

Apesar de o Estado ter adiantado o pagamento de indemnizações compensatórias, a concessionária de transporte rodoviário na Península de Setúbal tem parte da frota parada por falta de pagamento do seguro.

A CGTP-IN exigiu à ministra do Trabalho a «correcção urgente» do esclarecimento emitido sobre o pagamento das férias em situação de lay-off, porque defende que os trabalhadores têm direito à retribuição total.

A Fesaht decidiu realizar uma quinzena de luta a nível nacional, de 27 de Julho a 7 de Agosto, para lutar pela reposição de todos os direitos, por melhores salários e pela criação de um fundo especial.

Sem estruturas de apoio em Agosto, muitos pais não sabem onde deixar as crianças uma vez que ficaram sem férias durante o período de confinamento e encerramento das empresas.

A empresa Sector Mais, concessionária de cantinas e restauração, não paga os salários dos trabalhadores desde Março e retém o dinheiro que recebe da Segurança Social para o lay-off.

A CP mantém a recusa da reabertura do serviço de refeições dos bares dos comboios e não indica nenhuma data para o fazer, admitindo não voltar a precisar do serviço.

O anúncio foi feito pelo grupo, que prevê accionar o mecanismo de lay-off  pelo período de nove meses a partir de 1 de Agosto, abrangendo 770 trabalhadores.

Os trabalhadores estiveram concentrados frente à Região de Turismo do Algarve, a denunciar os salários em atraso, mesmo depois de a empresa ter recebido o apoio da Segurança Social.

A luta dos trabalhadores da SMP, no parque industrial da VW Autoeuropa, em Palmela, levou a administração a recuar na aplicação do lay-off e a cumprir o acordo assinado com o SITE Sul.

Em vários pontos do País, estes trabalhadores rejeitam o prolongamento do lay-off, que penaliza os seus rendimentos e a necessária oferta de transportes públicos de acordo com as regras sanitárias em vigor.

Nas fábricas da Hutchinson, o surto epidémico tem sido pretexto para avançar na retirada de direitos, nomeadamente no que diz respeito aos horários de trabalho.

Os comunistas chumbam um Orçamento que prolonga «o corte de salários a centenas de milhares de trabalhadores e canaliza milhões e milhões para o grande capital».

A FNAC pretende que as férias marcadas no mapa anual para o que acabou por ser o período do lay-off, fiquem gozadas e não sejam remarcadas. No entanto, esses períodos «de férias» foram pagos a 90%.

Apesar das denúncias do Sindicato da Hotelaria do Algarve (CGTP-IN) e das acções de luta realizadas, como a concentração de trabalhadores no passado dia 23, há salários em atraso desde Março.

Inspecções realizadas pela ACT entre empresas que requereram este regime detectaram diversas irregularidades, entre as quais trabalhadores que estavam ao serviço e deveriam estar em lay-off.

A CGTP-IN exige o lay-off pago a 100%, a proibição dos despedimentos e o aumento geral dos salários e sugere três novas taxas sobre a riqueza, as empresas e a bolsa.