Vinci

As taxas aeroportuárias vão aumentar em 4%, o que significa que os aumentos a que ANA/Vinci procedeu desde a privatização já ultrapassam os 50%.

Do encontro entre Luís Montenegro e António Costa, esta sexta-feira, saiu o adiar de uma decisão estratégica, continuando a subjugar uma questão nacional ao interesse da Vinci, gestora dos aeroportos. 

Nem o lucro de 2,6 mil milhões de dólares em 2021 levou a Vinci, multinacional francesa que tem a concessão da Ana Aeroportos, a valorizar minimamente os seus trabalhadores.

A Plataforma Cívica Aeroporto BA6-Montijo Não! lembra que o contrato não prevê indemnizações caso se altere a localização do novo aeroporto e que futura avaliação ambiental deve ser isenta e credível.

Os presidentes das câmaras do Seixal e da Moita criticam a proposta de lei do Governo, que lhes retira poder de veto em matérias nacionais estratégicas, e a cedência aos interesses da multinacional Vinci. 

A decisão do regulador sustenta-se na falta de pareceres positivos por parte das câmaras municipais potencialmente afectadas, situação denunciada há mais de ano e meio. O Governo quer mudar a lei.

Com as decisões tomadas no Conselho de Ministros de 22 de Dezembro, o Governo «formaliza o ataque aos direitos dos trabalhadores do Grupo TAP», pelo que, afirma o PCP, «é urgente a luta».

A poucos dias da apresentação do plano de recuperação em Bruxelas, a Plataforma Cívica Aeroporto BA6 – Montijo Não! insiste que só faz sentido falar da construção de um aeroporto se for novo.

O Sitava exige que a empresa cumpra os compromissos assumidos com os trabalhadores, nomeadamente em relação à avaliação de desempenho e à consequente evolução na carreira.

O grupo multinacional VINCI, que, ao longo dos últimos anos, arrecadou mais de 800 milhões em lucros, quer prolongar o regime por mais um mês, recebendo apoios públicos e mantendo os cortes salariais.

O horário reduzido que a Portway impôs não é compatível com o volume de trabalho, no entanto, a empresa decidiu prolongar o lay-off, denuncia a Fectrans.

Aproveitando a participação do primeiro-ministro na inauguração de uma creche, na Moita, manifestantes apelaram à construção do novo aeroporto no Campo de Tiro de Alcochete. 

A greve dos trabalhadores da Portway manteve na tarde de ontem uma adesão idêntica à registada de manhã, de 70%, com o sindicato a antever um domingo «complicadíssimo» para o tráfego áereo.