Assunção Cristas anda há muitas semanas com uma terrível angústia. Não há intervenção que faça que não questione se a capitalização da Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai ao défice ou vai à dívida.
Entretanto, como nem o primeiro-ministro nem o ministro das Finanças respondem, a angústia da líder do CDS aumenta e, em cada iniciativa do seu partido, lá vai questionando em doloroso sofrimento: vai ao défice ou vai à dívida?
Tudo isto, sem que haja uma alma caridosa que lhe diga que, em qualquer caso, o dinheiro para capitalizar a Caixa fica no Estado, no património público e os lucros da CGD também revertem para o Orçamento do Estado e não para os banqueiros privados e suas famílias, como aconteceu no Banif, no BPP e no BPN.
Esta é a grande diferença, e Assunção Cristas parece fazer de conta que não percebe.
E, como estamos em época estival, talvez a leitura do livro de Luís Sttau Monteiro, Angústia para o Jantar, lhe aliviasse o sofrimento.
Ora, já agora que estamos a falar da banca, vale lembrar que os últimos stress tests realizados à banca europeia concluíram, sem medo do ridículo, que esta está bem e recomenda-se!
Parece que apenas o banco Monte dei Paschi di Siena não aguentou tal prova de esforço, talvez com doença coronária devido à idade. Os stress tests parecem aves de mau agouro, pois até agora, a seguir a cada um, têm falido vários bancos. O Espírito Santo que o diga...
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