O presidente cubano foi uma das vozes a dirigir-se ao povo da Ilha a propósito da entrada triunfal de Fidel Castro e do Exército Rebelde em Santiago de Cuba em 1 de Janeiro de 1959, derrotando as forças da tirania de Fulgencio Batista, apoiadas pelo imperialismo norte-americano.
Numa mensagem de felicitação divulgada por diversos órgãos, o chefe de Estado expressou a gratidão aos seus «queridos compatriotas» pelo «heroísmo face à barbárie da guerra económica travada contra nós. Recordemos o ano que termina não pelos obstáculos e as carências. Recordemo-lo porque todos vencemos juntos».
Na sua conta de Twitter (X), o também Primeiro Secretário do Comité Central do Partido Comunista declarou: «É extremamente honroso e emocionante saber-se parte deste povo que não nasceu destinado à grandeza. Conquistou-a através do heroísmo e da criatividade na resistência.»
«Viva para sempre Cuba livre e soberana pela vontade do seu povo», escreveu o presidente da República.
Por seu lado, o presidente da Assembleia Nacional, Esteban Lazo, desejou felicidades ao povo cubano no 66.º aniversário do triunfo da Revolução e afirmou, também no Twitter, que Cuba avançará com unidade e com a firme orientação do Partido, e com a convicção de «seguir até à vitória sempre».
Já o primeiro-ministro, Manuel Marrero Cruz, disse que «todo o mérito da Revolução cubana» reside no povo da Ilha e, antevendo «muitos desafios» em 2025, disse que «continuaremos a lutar junto ao nosso povo, com novos brios, alegria e optimismo, convictos de que seguiremos em frente».
Também Bruno Rodríguez, ministro dos Negócios Estrangeiros, celebrou este 1 de Janeiro no Twitter (X), afirmando que «com a força da unidade o nosso povo defendeu a independência e a justiça social em Cuba, resistindo a agressões imperialistas e ao intensificado bloqueio genocida do governo dos EUA».
Cenário complexo e solidariedade
No seu portal, a agência Prensa Latina lembra que o país antilhano celebra os 66 anos da sua Revolução «mergulhado na defesa do seu direito à soberania, à autodeterminação e ao desenvolvimento face à hostilidade crescente dos Estados Unidos».
Os tempos que aí vêm adivinham-se como um cenário complexo para a Ilha, nomeadamente pelo segundo mandato de Donald Trump na Casa Branca (depois de, no anterior, ter intensificado as medidas contra Cuba) e pelo ascenso da extrema-direita na América Latina.
O ano que agora terminou foi particularmente difícil, marcado pelo desabastecimento, as limitações de serviços e fenómenos meteorológicos extremos, mas também pela resposta dada a estas dificuldades pelo povo cubano, que, de forma maioritária, continua a apoiar o processo de transformação iniciado a 1 de Janeiro de 1959.
Neste contexto, também conta a solidariedade com Cuba, o apoio de governos, movimentos sociais, organizações sindicais, activistas, personalidades e muitos cubanos residentes no estrangeiro.
Actualmente, refere a fonte, este movimento de apoio internacional à Ilha reúne mais de 1600 organizações em 152 países e terá uma das suas expressões visíveis ao longo de 2025 na «Maratona de Amor por Cuba», iniciativa da Red Continental, Latinoamericana y Caribeña de Solidaridad con Cuba y las causas justas, que foi apresentada na passada segunda-feira pelo Instituto Cubano de Amizade com os Povos (ICAP).
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