O grupo, a quem o anterior governo entregou as empresas de tratamento de resíduos, registou lucros de 61,4 milhões de euros em 2017, menos 9% do que no ano anterior. No entanto, em 2016 os resultados da Mota-Engil foram influenciados em alta pela venda de activos que permitiu um encaixe de cerca de 100 milhões de euros.
A privatização da Empresa Geral de Fomento e a passagem do antigo ministro do Equipamento Social do PS Jorge Coelho pela liderança da Mota-Engil levaram a que a construtora estivesse associado a polémica nos últimos anos. Apesar da saída de Coelho, em 2013, o grupo mantém no seu conselho de administração o ex-ministro do PSD Valente de Oliveira e o antigo líder parlamentar do CDS-PP Lobo Xavier, que receberam cerca de 2 mil euros por cada reunião em que participaram.
A estes junta-se ainda o consultor e responsável pelo conselho internacional da empresa – Paulo Portas, ex-líder do CDS-PP e vice-primeiro-ministro do anterior governo.
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