Em nota divulgada à imprensa, a Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (Fesaht/CGTP-IN) afirma que a situação vivida pelos trabalhadores é «dramática», em consequência do estado de calamidade de saúde pública, provocada pelo surto epidémico da Covid-19.
Segundo a estrutura sindical, no final de Março, mais de 200 mil trabalhadores da restauração, hotelaria e turismo não irão receber salário. «Os trabalhadores ficarão sem salário e nem o poderão reclamar junto das empresas, pois estas vão continuar encerradas e o patrão em parte incerta», afirma.
«Impõe-se a necessidade de serem tomadas medidas excepcionais que permitam garantir no final de cada mês o pagamento dos salários a todos os que não tenham visto satisfeita a sua retribuição», pode ler-se na nota.
Nesse sentido, a estrutura sindical defende que o Governo crie um «fundo especial», financiado pelo Orçamento do Estado, para garantir o salário do mês de Março e seguintes. A nota refere ainda que, ao mesmo tempo, deve haver «fiscalização das empresas para combater eventuais abusos».
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