Desde que se iniciou a situação de epidemia no País que a CGTP-IN reivindica o pagamento da totalidade das retribuições a todos os trabalhadores.
No entanto, mais de um milhão de trabalhadores teve cortes nos seus salários devido às «opções desequilibradas do Governo», denuncia a Intersindical, sublinhando que nem foi garantido o emprego, nem a totalidade dos salários aos trabalhadores no conjunto das medidas de apoio que foram sendo implementadas e que favoreceram as grandes empresas.
Com a luta dos trabalhadores e a discussão do Orçamento do Estado para 2021 foi, por proposta do PCP, garantido o pagamento de 100% da retribuição aos trabalhadores das empresas que requeiram o regime de lay-off.
A central sindical exige que seja garantido a estes trabalhadores o pagamento da totalidade da sua retribuição já no final do mês de Janeiro, sendo obrigação das empresas e outras entidades empregadoras proceder a esse pagamento, independentemente da data em que seja processada a respectiva transferência pela Segurança Social.
Pais em casa com filhos devem receber a 100%
Em comunicado, a CGTP-IN lembra que, no seguimento da decisão de encerrar todas as actividades lectivas e não lectivas em todos os estabelecimentos de ensino e equipamentos de apoio à infância, o Governo volta a optar por um corte de um terço da retribuição dos trabalhadores que ficam em casa com os filhos.
Para a Intersindical, é «inaceitável» que, num quadro de dificuldades económicas, o Governo continue a deixar os trabalhadores fragilizados nos seus rendimentos.
Finalmente, a CGTP-IN rejeita que se obrigue à prestação de teletrabalho os trabalhadores com filhos pequenos, «uma vez que estes não podem recorrer ao apoio à família, situação manifestamente atentatória dos direitos dos trabalhadores e das crianças».
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