A Assembleia da República passa a ter um grupo de trabalho dedicado aos incêndios florestais, depois de um Verão marcado pelo flagelo de milhares de hectares de floresta ardida. A proposta partiu do PCP e tem por base uma resolução adoptada pelo Parlamento em 2014, que recomenda «a adopção de medidas com vista a assegurar maior eficácia no âmbito da prevenção e combate aos fogos florestais».
Há pouco mais de um mês, o Governo criou um outro grupo de trabalho, no seio do Executivo, entre os ministérios da da Agricultura, do Ambiente, da Administração Interna e da Justiça para «tratar, de uma vez por todas, da prevenção estrutural e de fazer a reforma da nossa floresta». O anúncio foi feito pela ministra da Administração Interna após o grande incêndio em Arouca (Aveiro).
Numa declaração sobre os fogos florestais, em meados de Agosto, o dirigente comunista João Frazão anunciou a proposta do PCP de criação de «um grupo de trabalho de acompanhamento para, com a maior brevidade possível, fazer com o Ministério da Administração Interna o ponto da situação e avaliar as medidas tomadas e a tomar».
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