O PCP não quer que se repita o que aconteceu aos 2500 hectares ardidos na Mata Nacional de Leiria em 2003, abandonados desde então por vários governos do PS, do PSD e do CDS-PP. Para isso, o partido recomenda ao actual Executivo um conjunto de medidas específicas para aquela que é a maior área florestal pública, e onde arderam mais de 8 mil hectares nos dias 14 e 16 deste mês.
O grupo parlamentar comunista propõe que o Governo crie «um plano de limpeza, reflorestação, reordenamento e valorização do Pinhal de Leiria, em articulação com as autarquias e as populações». A proposta inclui a realização de um fórum e a criação de uma comissão de acompanhamento da gestão e valorização do Pinhal, com o envolvimento das autarquias de Alcobaça, Leiria e Marinha Grande, tal como dos bombeiros e de organizações ligadas à floresta e ao mundo rural.
A iniciativa recomenda ainda o reforço dos meios financeiros e humanos afectados à Mata Nacional. Desde 2011, apenas 20 funcionários trabalham naquele espaço, acumulando funções noutros quatro espaços florestais públicos. Na década de 1980, o Pinhal de Leiria tinha mais de 100 trabalhadores rurais ao seu serviço.
O PCP alerta ainda para a necesssidade de que o produto da venda da madeira ardida nos últimos incêndios seja integralmente investido no projecto de reflorestação da Mata Nacional de Leiria.
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