Mulheres defendem postos de trabalho no sector do táxi

Decorreu ontem em Lisboa a primeira iniciativa das Mulheres Unidas pelo Táxi (MUPT). Movimento quer dar voz às mulheres taxistas e defender postos de trabalho.

O jantar do MUPT juntou cerca de 250 pessoas
Créditos

O jantar promovido pelo movimento recém-criado serviu para recordar sobre as tentativas de desregulamentação total do sector e promover o protesto nacional de taxistas agendado para 10 de Outubro, em Lisboa. 

Entre as cerca de 250 pessoas presentes estiveram mulheres eleitas à Assembleia Municipal de Lisboa e à Àssembleia da República, nomeadamente Helena Roseta, do PS, e Carla Cruz, do PCP.

Numa das intervenções da noite, a deputada comunista denunciou a «inaceitável» proposta de Decreto-Lei apresentada pelo Governo, e congratulou-se pela aprovação, esta quarta-feira, na Comissão de Economia da Assembleia da República, sem votos contra e com os votos favoráveis de PCP, PS e BE, de um projecto-lei do seu partido que endurece as medidas de combate aos ilegais, nomeadamente à Uber.

«Esta votação, que contraria a postura irredutível do Governo, é um sinal de esperança de que pode ser possível travar o processo de liberalização do táxi», esclareceu.

Andreia Barrios, uma das intervenientes no MUPT, afirma que este movimento, além de dar voz a mulheres motoristas, dirigentes, administrativas, operadoras de central, esposas, mães e filhas de motoristas de táxi, quer lutar «pela defesa do posto de trabalho, não só delas, como dos maridos»  .

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