A denúncia é feita pelo Sindicato de Hotelaria do Norte (CGTP-IN) em comunicado, onde explica que a comissão de credores aprovou recentemente a transmissão do estabelecimento Cervejaria Galiza pelo valor de 251 750 euros e a reintegração dos 30 trabalhadores.
Na sequência desta decisão, o administrador de insolvência marcou a data para a assinatura da escritura e notificou o senhorio para este exercer, querendo, o direito de preferência.
O senhorio exerceu direito de preferência, mas, em simultâneo, meteu uma acção no tribunal para que as instalações lhe sejam entregues gratuitamente, requerendo ao tribunal que anulasse o acto da escritura.
O sindicato considera que estas manobras visam entregar a Cervejaria Galiza ao «investidor misterioso que esteve por detrás do encerramento em Novembro de 2019, que só não se concretizou porque os trabalhadores forçaram a sua reabertura e a geriram durante oito meses».
«Estão postos em causa, de forma grave, os direitos dos trabalhadores, o futuro dos postos de trabalho e a reabertura da Cervejaria Galiza», afirma.
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