Jornadas parlamentares no Algarve arrancaram hoje

BE saúda aumento do salário mínimo

A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE) considerou hoje que o aumento do salário mínimo para os 557 euros reduziu as desigualdades e promoveu o emprego, ao contrário do que alguns sectores previam.

A coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, fala durante uma conferência de imprensa inserida no primeiro dia das jornadas parlamentares realizadas no Algarve, em Portimão. 2 de Junho de 2017
CréditosLuís Forra / Agência LUSA

Falando em Portimão, na conferência de imprensa de arranque das jornadas parlamentares do BE, Catarina Martins dirigiu-se aos deputados do partido e outros dirigentes locais e abordou o relatório de acompanhamento do salário mínimo nacional, apresentado na quinta-feira pelo Governo aos parceiros sociais.

«Parar o empobrecimento do País é em si uma reforma importantíssima face ao que tem acontecido nos últimos anos», começou por dizer, antes de realçar que o relatório «desmente tudo o que foi dito por confederações, pela direita, pela Comissão Europeia e até alguns sectores do PS que temiam o aumento do salário mínimo nacional».

E prosseguiu: «Começa a existir uma valorização dos salários em Portugal», com o aumento do salário mínimo – que o programa do Governo, tal como a posição conjunta do BE com o PS, prevê que chegue aos 600 euros apenas no final da legislatura – a provar que «se pode fazer diferente» da direita e «há uma outra forma de olhar para a economia».

Os deputados do BE estão reunidos no Algarve, com várias visitas agendadas para hoje e a realização de uma marcha, em Lagoa, amanhã de manhã – no mesmo dia em que a CGTP-IN promove manifestações em Lisboa e no Porto, durante a tarde.


Com Agência Lusa

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