Os bloquistas realizaram este fim-de-semana a sua rentrée política, com o designado Fórum Socialismo, um conjunto de debates que decorreu na Escola Artística Soares dos Reis com a participação, entre outros, de candidatos e actuais e antigos dirigentes bloquistas.
O encerramento da iniciativa, que marca o arranque deste novo ano político rumo aos próximos actos eleitorais, ficou a cargo da coordenadora nacional, Catarina Martins, que sublinhou o facto de a actual legislatura não ter sido «um caminho fácil», exaltando diversos avanços entretanto alcançados, como o descongelamento das pensões e «a subida do salário mínimo nacional», cuja proposta de 650 euros para Janeiro de 2020 fica aquém dos 850 defendidos pela CGTP, com o apoio dos sindicalistas do BE.
O conjunto de debates realizados ao longo de três dias percorreu diversos temas de actualidade, incluindo os chamados «fracturantes», que têm sido bandeira do BE, e que integram o seu programa eleitoral.
De fora dos debates, e mesmo do programa eleitoral, ficaram matérias como a defesa nacional e a segurança pública, o que levou, por exemplo, a que o presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP), Paulo Rodrigues, questionasse a líder do Bloco na entrevista da TVI da passada quinta-feira sobre a omissão no programa eleitoral do BE de questões relativas aos problemas dos polícias.
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