Confederação apela à definição de apoios capazes de sustentar a medida

CNA saúda Comissão Interministerial para Pequena Agricultura Familiar

A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) saúda a criação da Comissão Interministerial com vista à elaboração do Estatuto para a Pequena Agricultura Familiar. A iniciativa resulta de uma proposta da confederação apresentada ao Executivo. 

Créditos / EpocaNegocios

A medida, já anunciada pelo ministro Capoulas Santos, é descrita no despacho n.º 7423/2017, publicado em Diário da República, esta quarta-feira, que determina a criação da comissão.

«Com esta iniciativa, o Governo vem ao encontro da proposta da CNA, aprovada no seu último congresso, em 2014, [...], apresentada a todos os grupos parlamentares e, mais recentemente, em reunião com senhor primeiro-ministro, que valorizou a iniciativa da CNA», realça num comunicado.

A confederação espera que a publicação do despacho seja determinante para que «o estatuto se torne realidade» e saúda o facto de esta comissão integrar os ministérios das Finanças, do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, da Saúde, do Planeamento e das Infraestruturas, da Economia, do Ambiente e da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, e do Mar. 

Acrescenta que o envolvimento destes oito ministérios «mostra bem a importância, a dimensão e a amplitude da agricultura familiar portuguesa», não apenas na produção de alimentos saudáveis e de qualidade para a nossa população, mas também enquanto «contributo para um desenvolvimento territorial equilibrado e para a segurança e soberania alimentar de Portugal».

Depois do reconhecimento da importância da agricultura familiar portuguesa, a CNA defende a necessidade de se definir o perfil do estatuto, «assente essencialmente no trabalho do agregado familiar», e que se consagrem «linhas de políticas e apoios públicos que a viabilizem e impulsionem». 

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