Nas folhas:
Fui à Irlanda. Gostei. Ou melhor, vivia lá. Hoje vamos de livro até «dôbline». John Banville nasceu em Wexford, e em menino o seu presente de aniversário era uma viagem até Dublin. Guardou memórias e no ano passado lançou Time Pieces: A Dublin Memoir, em português traduzido e publicado como Retalhos do Tempo: Um Memorial de Dublin.
Vou a meio mas já me relembrei do afecto que me cresceu por aquela cidade e país, já identifiquei sítios, modos, cheiros, cores, e estou a descobrir um escritor que nunca me tinha passado pelas mãos e que promete não voltar a sair.
Tenho uma obra nova para conhecer, e atenção, se quiserem fazer o mesmo, procurem também por Benjamin Black, que aos escritores é tudo permitido, até ser mais do que um...
Nos gramofones:
E para terminar vamos até ao Brasil com um dos meus álbuns preferidos, Chico Buarque & Maria Bethania ao Vivo.
É de 1975, bem antes de ter nascido, mas a arte não efémera, a que se regista, tem esta sobrevivência misteriosa. Até quando desaparece por momentos pode voltar a aparecer e, este álbum, em minha casa, no carro, ou por aí, aparece com grande regularidade.
Não dá para explicar. São as vozes, a combinação das vozes e, claro, as músicas, na sua maioria do Chico. E são as histórias que nos contam e que persistem em 2017.
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