Na nota de imprensa distribuída, o PCP manifesta a sua discordância com a decisão do Governo que, segundo os comunistas, se prepara «para decidir da associação de Portugal à denominada "Cooperação Estruturada Permanente" (CEP), decisão para a qual conta com o apoio do Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas» e que se insere no processo de aprofundamento da militarização da União Europeia e da sua afirmação como pilar europeu da NATO».
O PCP critica igualmente o PSD e o CDS-PP que, tendo apoiado e ratificado o Tratado da União Europeia (UE) e defendendo a CEP, pretendem agora «separar a associação de Portugal à CEP do objectivo há muito explicitado pelos principais responsáveis do processo de integração capitalista, da criação de um "exército europeu" e da centralização dos processos de decisão e comando, e que tem a impulsioná-lo algumas das principais potências da UE».
Os comunistas sublinham ainda que, como resultado desta decisão, tenderá a acentuar-se a especialização das Forças Armadas portuguesas em detrimento do cumprimento da sua missão e funções constitucionalmente definidas, «comprometendo a prazo capacidades nacionais, diminuindo desta forma a capacidade de decisão soberana e a independência nacional».
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