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Forte adesão à greve no IPMA afecta saída de navios

A saída do próximo cruzeiro científico para avaliar a evolução do stock de sardinha poderá ser novamente abortada, devido ao impacto da greve das equipas de investigação, que decorre até 24 de Abril.

O Noruega poderá não sair, tal como aconteceu a 9 de Abril
Créditos / EuroGOOS

Segundo a dirigente da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS/CGTP-IN), Ana Avoila, «o mais provável» é que a saída do navio Noruega não se realize, tal como já aconteceu no passado dia 9.

Em causa está a greve dos investigadores, técnicos superiores e assistentes operacionais do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), que exigem a reposição do suplemento de embarque que lhes foi retirado em 2012.

Ana Avoila explicou que o suplemento de embarque corresponde «a 20 ou 25% do salário», defendendo que os trabalhadores que vão para o mar fazer a investigação, e que «estão longe da família durante 30 dias, estão agora a perder dinheiro». Estes são pagos em horas extraordinárias, que conta com um limite de 150 horas por ano.

A greve arrancou dia 9 e decorre até 24 de Abril, contudo, caso o Ministério das Finanças não dê resposta aos trabalhadores, a paralisação «irá certamente prolongar-se», afirma a dirigente.

De acordo com o IPMA, para próxima quinta-feira está previsto o início da campanha Pelago2018, «realizada anualmente na Primavera com o objetivo de ter estimativas da abundância, distribuição geográfica e biologia da sardinha e de outras espécies pelágicas como o biqueirão, a cavala, o carapau, entre outros, através do método da eco-integração».

Com Agência Lusa

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