A manutenção da indisponibilidade para negociar a criação de uma carreira especial para os inspectores da pesca por parte do Governo justifica o terceiro período de greve decretado pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS/CGTP-IN).
A greve ao trabalho extraordinário já decorreu de Outubro a Dezembro de 2017 e cumpre-se actualmente o segundo período, que teve início em Abril e termina no fim do mês. A adesão à greve em curso é de «quase 100%», informa a federação em comunicado.
A tutela continua sem dar resposta às propostas de alteração ao documento que apresentou à estrutura sindical em Março passado. Desde então, a ministra do Mar e o secretário de Estado das Pescas não agendaram qualquer reunião negocial, informa a FNSTFPS.
«Esta situação é tanto mais grave quanto o Governo já foi notificado pelo comissário europeu das Pescas para o facto de Portugal vir a ser penalizado pela ausência de medidas que visem o reforço das competências dos inspectores das pescas portugueses que, simultaneamente, são inspectores da União Europeia, cumprindo funções neste âmbito em águas comunitárias e internacionais», acrescenta a federação sindical.
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