auxiliares de educação

As exigentes regras de higienização do espaço escolar implicam um maior número de trabalhadores e a reabertura das escolas vai fazer sentir ainda mais a falta de pessoal não docente.

A direcção da instituição deve tomar medidas urgentes e contratar os trabalhadores em falta, exige uma organização sindical.

A ausência de respostas do Governo «agrava os problemas nas escolas em Évora», denuncia o PCP, que classifica como «gravíssima» a falta de funcionários existente na EB Manuel Ferreira Patrício.

Na Escola Secundária Daniel Faria em Baltar, concelho de Paredes, ainda existe amianto, faltam auxiliares e não há aquecimento. Os alunos têm que levar mantas, mas esta terça-feira fizeram greve.

Falta de pessoal e de condições de trabalho, estruturas com amianto e obras paradas são alguns dos problemas que motivam os protestos desta semana em várias escolas do País.

A Associação de Pais junta-se à acção de luta convocada pelos estudantes para dia 11 de Dezembro, exigindo a imediata retoma das obras na Escola Secundária João de Barros (ESJB), em Corroios.

Mais de uma dezena de câmaras municipais pediram aos agrupamentos escolares o nome dos auxiliares que fizeram greve na passada sexta-feira, que teve uma adesão de mais de 90% e fechou centenas de escolas.

A adesão à greve do pessoal não docente «ultrapassou os 90%» e «há centenas e centenas de escolas encerradas», revelou a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais. 

O protesto dos trabalhadores não docentes contra a falta de condições de trabalho fechou escolas em todo o País. Para as 14h está marcada uma concentração frente ao Ministério da Educação, em Lisboa. 

Os trabalhadores não docentes do agrupamento de Escolas Daniel Sampaio, na Charneca de Caparica (Almada), concentraram-se esta manhã para denunciar a falta de pessoal. 

Contra a falta de pessoal e de condições de trabalho, os funcionários do Centro Educativo e Desenvolvimento D. Maria Pia, pertencente à Casa Pia de Lisboa, realizaram uma concentração de protesto.

A autarquia exige que o Governo do PS assuma com urgência o reforço de trabalhadores nas escolas públicas do concelho do Seixal. 

O Agrupamento de Escolas da Costa de Caparica, em Almada, que conta com cinco estabelecimentos de ensino, encerrou esta manhã devido à greve dos trabalhadores não docentes, que reivindicam o reforço de funcionários. 

Os funcionários estarão em protesto, em frente à Câmara Municipal de Sintra, para exigir a contratação de pessoal não docente e a valorização dos profissionais.

Os trabalhadores do Agrupamento de Escolas da Caparica, em Almada, vão fazer greve entre as 7h e as 10h do dia 29 de Outubro, contra as contas do ministro das Finanças que travaram a contratação de pessoal. 

A Escola Básica e Secundária Joaquim Inácio Cruz, em Sobral de Monte Agraço, vai deixar de dar aulas de Educação Física e reduzir o horário de alguns serviços a partir de segunda-feira.

Trabalhadores não docentes concentraram-se esta manhã frente à Escola Secundária Vergílio Ferreira, em Lisboa. Exigem mais pessoal nas escolas do agrupamento e repudiam a municipalização da Educação. 

Várias acções de luta marcaram o início do dia em algumas escolas de Coimbra, devido à falta de assistentes operacionais, que colocam em causa a segurança e a qualidade do ensino.