No anúncio do protesto, a União de Sindicatos de Setúbal (USS/CGTP-IN) afirma que as «contas certas» de Mário Centeno, que levaram à não contratação de trabalhadores (auxiliares e assistentes operacionais) para a Educação, «está a pôr em causa o funcionamento de vários agrupamentos de escolas no distrito de Setúbal», introduzindo desigualdade de oportunidades nos estabelecimentos de ensino.
«Está em causa o funcionamento das escolas, a segurança dos estudantes e também o seu acesso a condições de educação mínimas, pois não se compreende como podem fechar bibliotecas na escola ou outras áreas, todas elas essenciais ao estudo», insiste.
A estrutura sindical denuncia que a falta de pessoal «poderá levar à ruptura total nas escolas devido a problemas relacionados com a exaustão e o cansaço», por haver trabalhadores a fazer o trabalho de «dois».
Entre os estabelecimentos do distrito de Setúbal em que, segundo a USS, há falta de auxiliares, encontram-se o Agrupamento de Escolas da Caparica (Costa e Monte da Caparica), o Agrupamento de Escolas Terras de Larus (Cruz de Pau), a Escola Secundária Manuel Cargaleiro (Fogueteiro), Escola Básica 2,3 Luisa Todi (Setúbal) e a Escola Secundária João de Barros (Corroios).
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