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Com o novo ano, a exploração de uma cantina da Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo, mudou de mãos. Só Catering, nova concessionária, recusa-se a ficar com as três trabalhadoras, uma prática ilegal.

A «esmagadora maioria» dos trabalhadores das cantinas, refeitórios e bares recebe apenas o salário mínimo. Há mais de 20 anos que a associação patronal AHRESP tem «usado a UGT para impôr esta política de baixos salários».

A Euroessen, empresa que explora as cantinas dos centros de formação profissional do IEFP e tem contratos de vários milhões de euros com escolas de todo o país, ainda não pagou os salários de Outubro.

É uma de várias medidas aprovadas na semana passada pelo executivo CDU da Câmara Municipal do Seixal. Autarquia vai ainda atribuir 65 bolsas de estudo para jovens do secundário e ensino superior.

O município assumiu a gestão directa das cantinas escolares neste ano lectivo, um ponto final nos vários anos de concessão privada, mas o processo acabou por redundar em despedimentos «ilegais», denuncia o SHN/CGTP.

Cerca de vinte trabalhadores da Eurest na cidade do Porto (ao serviço nas cantinas escolares) que entraram nos quadros da empresa estão a ser forçados a mudar de local de trabalho, ignorando horários, funções e distâncias.

Não é a primeira vez que a administração do Hospital de Guimarães recorre a práticas ilegais para bloquear o trabalho sindical, denuncia o SHN/CGTP-IN. Sindicato vai apresentar queixa.

A concessionária do serviço de refeições de um dos bares do Hospital de São João, a Opção Eleita, instaurou processos disciplinares aos trabalhadores que aderiram à greve do sector das cantinas, denuncia o sindicato.

A ICA explora o serviço de refeições das cantinas de Santo Tirso, numa adjudicação directa de cerca de 9 milhões de euros. Greve no dia 15 de Novembro inclui uma concentração à porta da autarquia.

O Sindicato de Hotelaria do Norte (SHN/CGTP-IN) já está a preparar a impugnação do despedimento promovido pela autarquia, solicitando também a intervenção imediata da Autoridade para as Condições de Trabalho.

As três funcionárias, em conjunto com o Sindicato da Hotelaria do Centro, concentraram-se esta sexta-feira à porta do Município de Lamego, que acusam de as impedir de ocupar os seus postos de trabalho.

Tendo assumido, no início do mês, a gestão do serviço de refeições de três cantinas escolares, o município de Celorico de Basto prefere manter os antigos funcionários a trabalhar através do centro de emprego.

A Opção Eleita, concessionária do serviço de bares em vários hospitais, quer reverter os aumentos salariais de 60 trabalhadores. A verdade é que a empresa não pode mexer nos salários sem o acordo do trabalhador.

A Eurest, que gere as refeições escolares de mais de 100 mil estudantes portugueses, não se dignou a responder às exigências dos trabalhadores, precipitando uma greve no dia 3 de Junho, com concentração às 9h.

Em resposta à suspensão da actividade lectiva, durante as próximas duas semanas, o município sadino garante refeições a crianças carenciadas e o acolhimento de filhos de trabalhadores de serviços essenciais.

Trabalhadores das cantinas e bares no Instituto Politécnico do Porto estão sem salários desde Abril e sem apoios da Segurança Social. O impasse processual continua e são os trabalhadores quem sofre.

O Sindicato da Hotelaria do Norte, que denuncia a situação, acusa o Governo de, no período da pandemia, dar milhões em apoios aos patrões e recusar apoio social a quem mais dele precisa, os trabalhadores.

Foi convocada uma greve para a próxima segunda-feira, pelo Sindicato da Hotelaria do Norte, para a cantina da escola EB1 Augusto Lessa, no Porto, para contestar o despedimento colectivo em curso.