despedimento colectivo

A situação da Global Media é de grande tensão e o braço de ferro entre trabalhadores e patronato continua. A direcção da TSF demitiu-se em bloco menos de três meses depois de assumir funções. A causa da demissão é a onda de despedimentos em curso no grupo.

Os trabalhadores da Global Media Group estão confrontados com a ameaça de um despedimento colectivo. Salários em atraso e o anúncio de que o subsídio de Natal será pago em duodécimos é já realidade vivida por centenas de trabalhadores do grupo. Falámos sobre tudo isto com Frederico Bártolo, jornalista do jornal O JOGO e delegado sindical do Sindicato dos Jornalistas. 

Os privados que detêm os meios de comunicação procuram condicioná-los à medida dos seus interesses. O caso da Global Media merece toda a atenção porque para além de se saber que quem detém 51% do grupo é um Fundo de Investimento sedeado nas Bahamas, pouco mais se sabe sobre ele. 

Longe dos holofotes dos tops musicais, a Spotify anunciou que irá despedir 1500 trabalhadores por causa de um abrandamento «dramático» do crescimento económico. É o correspondente a 17% da força de trabalho da empresa e foi anunciado por carta. 

Uma petição «em defesa do Jornal de Notícias, do jornalismo e das pessoas» já recolheu quase 4 mil assinaturas. Dos 150 trabalhadores da Global Media ameaçados pelo despedimento colectivo, 40 são do JN.

O Sindicato dos Trabalhadores de Telecomunicações e Comunicação Audiovisual diz rejeitar as pressões que a Global Media Group está a fazer aos trabalhadores para lhes retirar direitos usando a narrativa do despedimento colectivo.

A Global Media, dona do JN, DN e TSF, avisou as delegadas sindicais sobre um eventual despedimento colectivo de 150 trabalhadores (1/3 do total). PCP quer saber de que apoios do Estado português beneficiou o grupo.

O Grupo Media Capital vai avançar com o despedimento colectivo de 12 trabalhadores da TVI, sob pretexto de perdas de receita com publicidade desde a pandemia e uma conjuntura económica difícil para a administração.

A Rebel Choose, empresa de calçado, avançou com o despedimento colectivo de mais de 50 trabalhadores, ainda tendo salários em atraso desde Setembro. PCP e BE questionam Governo PS sobre a situação.

«Depois de muitas desculpas e desejos de boa sorte, veio o patrão anunciar a má notícia aos trabalhadores, como se fossem peças descartáveis de uma linha de produção obsoleta», refere o STCCMCS/CGTP, sobre a empresa de Torres Novas.

No contexto de uma jornada de greve, os funcionários da Teleperformance na cidade galega concentraram-se, esta segunda-feira, frente a uma loja da Vodafone, para contestar o anúncio de despedimento.

Sessenta trabalhadores da BeStitch foram confrontados com uma comunicação de despedimento. Entretanto, nenhum dos cerca de 200 funcionários da empresa recebeu o subsídio de férias. PCP já questionou o Governo.

Num quadro de aumento de custo de vida, aumentaram também os despedimentos colectivos. O aumento foi de 45% no primeiro semestre, o que corresponde a 196 empresas que realizaram despedimentos colectivos. 1876 foram os trabalhadores afectados.

Em Maio, mais de 60 trabalhadores foram despedidos pela CTR, em Samora Correia, após a aquisição pelo Grupo Hayco. A empresa recusa-se a justificar a decisão, desdizendo a garantia de que ninguém teria de sair.

A ECCO’LET anunciou um despedimento coletivo, afetando 42 trabalhadoras, uma ação que aparenta ser estrategicamente organizada para despedir a delegada e dirigente sindical membro do Conselho Nacional da CGTP-IN. Isabel Camarinha esteve presente no protesto.

A empresa, que oferece cursos de formação destinados à inserção no mundo do trabalho no Estado espanhol, anunciou a intenção de despedir 185 trabalhadores, cem dos quais em Bilbau.

Apesar de «insistentes solicitações» do STAL/CGTP-IN, a Câmara Municipal da Praia da Vitória (executivo PSD/CDS-PP), na Terceira, recusa-se a dizer quantos trabalhadores quer despedir nem quando o quer fazer.

Para a presidente do município da Praia da Vitória, na Terceira, do PSD/CDS-PP, se não vai a bem, vai a mal. Se trabalhadores não aceitarem a rescisão voluntária dos contratos, autarquia ameaça com despedimento colectivo.