Heloísa Apolónia

Na hora da decisão pesaram questões como a do auto-cultivo, a perigosidade da canábis e a preocupação com a saúde pública. 

O PEV quer «ter mais influência», depois de o País «ter ganho» com a sua participação na solução política. Esse reforço, afirmou Heloísa Apolónia, passa também por dar mais força à CDU em 2019.

António Costa disse não ter 600 milhões de euros para as progressões nas carreiras, mas, em Março, o seu número dois assumia dar esse valor a Bruxelas por ano, até 2027.

O primeiro-ministro anunciou investimentos para o Interior, mas o valor é uma gota no Orçamento. Quanto aos atrasos nas reformas antecipadas e no combate à precariedade, as explicações foram parcas.

Rita Rato (PCP) lembrou que, entre 2011 e 2015, foram desferidos os maiores ataques aos direitos das mulheres, quando havia mais deputadas e Maria Luís Albuquerque e Assunção Cristas eram ministras.

O contraste entre a insuficiência do apoio às Artes e a disponibilidade financeira para acorrer a prejuízos privados e aos ditames orçamentais de Bruxelas marcaram o debate com primeiro-ministro.

A Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP/PSP) exige ao Governo «medidas efectivas» de combate à violência no futebol, em ofício endereçado ao Ministério da Administração Interna e ao grupos parlamentares.

O primeiro debate do estado da Nação da legislatura revelou azedume da direita, mas também os bloqueios à concretização de uma política diferente.