Palestina

«Estou prestes a participar num acto extremo de protesto», mas nada que se compare à violência imposta a Gaza, afirmou Aaron Bushnell, militar dos EUA, em frente à embaixada de Israel, antes de atear fogo ao seu próprio corpo.

Nos quase cinco meses depois da agressão israelita a Gaza, pelo menos 132 trabalhadores da imprensa foram mortos; nesse contexto, a Federação Internacional de Jornalistas decidiu prestar-lhes tributo.

O ministro dos Negócios Estrangeiros de Cuba agradeceu, este domingo, aos amigos e compatriotas da Ilha que ergueram a voz «em cidades do mundo para exigir ao governo dos EUA o fim do bloqueio».

Dezenas de pessoas foram mortas, nas últimas horas, em resultado de intensos ataques israelitas contra vários pontos da Faixa de Gaza, entre alertas para a situação em Rafah e no Norte do enclave.

A cidade escocesa é uma de várias a acolher iniciativas em solidariedade com o povo palestiniano, a denunciar o massacre sionista em Gaza e a cumplicidade do Barclays, acusado de «lucrar com o genocídio».

A iniciativa partiu dos deputados do PCP no Parlamento Europeu, juntou 108 deputados que a subscreveram e pede mais apoio à Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA).

«Aquele que escreve resiste e o que resiste vence», disse Murad al-Sadani, secretário da União dos Escritores da Palestina, num acto de homenagem e apoio ao povo palestiniano que teve lugar na capital cubana.

A resolução sobre Gaza apresentada pela Argélia esta terça-feira no Conselho de Segurança foi vetada pelos EUA. Exigia «um cessar-fogo humanitário imediato que deve ser respeitado por todas as partes».

No mesmo dia em que as autoridades reabriram uma escola básica destruída pelos terroristas em Hajar al-Aswad, a sul de Damasco, a capital acolheu um encontro pelo fim do «genocídio sionista» na Palestina.

A Federação dos Trabalhadores dos Transportes Aquáticos da Índia, que representa mais de 3500 trabalhadores em 11 portos do país, decidiu não carregar ou descarregar navios com armas para Israel.

O director-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou hoje que o Hospital Nasser, o principal do sul de Gaza, já não está operacional embora ainda tenha 200 doentes no interior.

Pelo menos quatro pacientes faleceram, entre esta madrugada e manhã, no Hospital Nasser, em Khan Younis, devido ao corte de energia imposto pelas forças israelitas e à falta de oxigénio.

Um relatório de várias organizações de defesa dos direitos dos presos afirma que as forças de ocupação prenderam mais de 7000 palestinianos desde 7 de Outubro, no contexto mais amplo da agressão israelita.

Com a participação de 300 artistas de 63 países, o Festival Internacional de Caricatura Síria 2024 centra-se na homenagem à Palestina e ao cartunista palestiniano Naji al-Ali, assassinado em 1987.

Sobre o parque recém-inaugurado, o encarregado de negócios da Embaixada da Palestina disse que se trata de um «símbolo de irmandade e solidariedade», e reforça o apoio da Nicarágua à causa palestiniana.

A «voz constante pela paz dos povos», como é designada a Colección Sur Editores, terá um espaço de Tributo à Palestina no seu programa de actividades da 32.ª Feira Internacional do Livro de Havana.

Com as forças israelitas a atacarem Rafah e notícias de uma invasão terrestre iminente, sucedem-se os alertas para o «massacre» que significaria uma acção militar num território com 1,3 milhões de pessoas.

Cidade de Gaza, Deir al-Balah, Khan Younis e Rafah continuam sob ataque israelita, por entre alertas crescentes para a situação humanitária e um eventual ataque em grande escala a Rafah.