táxis

A Uber perdeu novamente a licença para operar na capital do Reino Unido depois de a autoridade de transportes londrina descobrir que mais de 14 mil viagens foram feitas com motoristas sem seguro.

O procurador-geral do Tribunal de Justiça da União Europeia classificou a Uber como uma empresa de transportes, que deve cumprir as regulamentações impostas aos táxis, em resposta a uma queixa.

Perante a intransigência do Governo, os taxistas continuam em protesto. O Executivo não responde à reivindicação de criação de contingentes à actividade das plataformas.

O presidente da Federação Portuguesa do Táxi anunciou ontem que a concentração nacional de 10 de Outubro, em Lisboa, para contestar a actividade das novas plataformas de mobilidade, deverá reunir cerca de seis mil carros.

Na comissão parlamentar em que foram ouvidas esta manhã, a Antral e a FPT acusaram o Governo de estar a criar uma lei para enquadrar as novas plataformas de mobilidade, com regras mais flexíveis do que as que são aplicadas ao sector do táxi. Para 10 de Outubro está marcada uma concentração em Lisboa. 

Florêncio Almeida, da Antral, admitiu esta manhã à TSF a possibilidade de uma paralisação prolongada até que o Governo tome uma decisão relativamente a empresas como a Uber e a Cabify. Associações do sector são ouvidas hoje na comissão parlamentar que está a tratar do problema.

As associações representativas do sector do táxi defenderam a apreensão dos carros que prestam serviço para as novas plataformas online de mobilidade enquanto a actividade não for legalizada. 

As associações representativas do sector do táxi não subscreveram o relatório que resultou da primeira reunião do Grupo de Trabalho para a modernização do sector, criado por despacho do secretário de Estado Adjunto e do Ambiente.