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Maritza Ramírez morreu esta quinta-feira, na sequência de um ataque sofrido dez dias antes em Tumaco, onde presidia a uma Junta de Acção Comunal. A região continua a ser dos «condenados da terra».

Franklimberg de Freitas regressa à presidência da fundação do índio depois de ter defendido a mineração no rio Xingu, actuando como conselheiro consultivo dos canadianos da Belo Sun Mining.

O procurador-geral, Fernando Carrillo, classificou como «inadmissível» esta «escalada de crimes» contra líderes sociais no país. Com a desmobilização das FARC-EP, o «conflito interno» agudizou-se.

Os pedidos de demissão sucederam-se após a morte do jovem mapuche Camilo Catrillanca. Novas revelações sobre o caso fragilizam a posição de Andrés Chadwick, considerado figura-chave no governo de Piñera.

Jair Bolsonaro transferiu para o ministério liderado por uma ex-deputada «ruralista» a tarefa de demarcar as terras indígenas. Para o Instituto Socioambiental, a medida gera «conflito de interesses».

Kelli Mafort, do MST, fala dos desafios de 2019 e do ano que termina, marcado pelo avanço da extrema-direita e a criminalização dos movimentos populares. «Apesar das condições adversas, resistimos», frisa.

Prevêem-se para esta sexta-feira novos protestos no país austral para exigir a desmilitarização da região de Araucânia, a demissão do ministro do Interior e o direito dos Mapuches aos seus territórios.

A Organização Nacional Indígena da Colômbia (ONIC) denunciou esta quarta-feira o aparecimento de panfletos no Cauca, firmados por um grupo paramilitar, com ameaças a líderes das comunidades indígenas.

Um mapa recente com informações da actividade em terras demarcadas e protegidas mostra que a Amazónia brasileira abriga 453 explorações ilegais. O povo Yanomami prepara-se para a investida de Bolsonaro.

O MST, que sublinha a «motivação política do crime», reafirma que a luta em defesa da terra é «central para garantir a dignidade dos trabalhadores do campo e da cidade».

De acordo com um representante da Associação Camponesa do Catatumbo, pelo menos 15 agricultores desta região do Nordeste da Colômbia foram assassinados durante o ano de 2018.

Dirigentes de povos originários dão conta de ameaças, atentados e sequestros. O elevado número de suicídios entre jovens guarani também deixa clara a urgência da demarcação de terras indígenas.

A morte de Ulcué Collazos não está esclarecida. Para a Organização Nacional Indígena da Colômbia o docente é «mais uma vítima da guerra» que atinge o país e matou 173 dirigentes sociais só este ano.

O presidente boliviano celebrou o Dia da Revolução Agrária na companhia de milhares de compatriotas, em Yapacaní, tendo valorizado o crescimento económico que o país conheceu com as nacionalizações.

Os actuais retrocessos na legislação sócio-ambiental brasileira são destacados por Julianna Malerba, da Rede Brasileira de Justiça Ambiental, numa entrevista à Fundação Böll. «A reestruturação do mercado de terras está no centro dos interesses dos grupos que mantêm Temer no poder», sublinha.