terrorismo

Caças israelitas lançaram esta madrugada o mais forte ataque dos últimos anos em território sírio. Mais de metade dos mísseis disparados terão sido interceptados, segundo o Ministério russo da Defesa.

Entre as armas que o grupo terrorista Jaish al-Islam deixou para trás em Douma, o Exército sírio encontrou mais de 1200 minas, além de granadas e morteiros.

Diversas bases militares do Exército sírio, localizadas nas províncias de Hama e Alepo, foram atacadas com mísseis no domingo à noite. Israel não confirma, nem nega estar envolvido na agressão.

A representação russa na OPAQ juntou esta quinta-feira, em Haia, 17 testemunhas sírias que afirmam não ter havido um ataque com armas químicas em Douma a 7 de Abril. Tratou-se de uma «encenação».

O ministro russo dos Negócios Estrangeiros afirma que, apesar das declarações em sentido contrário de Donald Trump, os EUA «não têm intenções de abandonar o território sírio».

Com as ameaças à Síria a subirem de tom, o Daesh intensificou a actividade em território sírio. Por outro lado, prosseguem as adesões de militantes ao plano de reconciliação nacional.

Bothaina Shaaban, conselheira da Presidência síria, destacou o triunfo do Exército sírio em Ghouta Oriental, apesar das «distorções» da imprensa ocidental, tal como ocorreu em Alepo, em 2016.

O grupo terrorista Jaysh al-Islam, com ligações à Arábia Saudita, aceitou o acordo do governo sírio para abandonar o último reduto de Ghouta. Em troca do salvo-conduto, aceitaram libertar reféns e abandonar a artilharia pesada.

O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) promove na próxima quarta-feira, 14 de Março, em Lisboa, o debate «Pela salvaguarda dos direitos do povo sírio, da paz e da soberania. Fim à agressão à Síria!».

O Exército Árabe Sírio continua a arrebatar território aos grupos terroristas que ocupam Ghouta Oriental. Esta terça-feira, o Centro Russo para a Reconciliação na Síria garantiu passagem segura aos extremistas que abandonarem a região damascena e apelou à libertação dos civis.

O Ministério russo da Defesa propôs às Nações Unidas a criação de uma comissão para avaliar a situação humanitária em Raqqa, no Norte da Síria, e a abertura de corredores humanitários junto a Al-Tanf e Rukban, perto da fronteira com a Jordânia e sob controlo norte-americano.

Apesar da resolução aprovada este sábado no Conselho de Segurança das Nações Unidas, os morteiros continuam a cair sobre vários bairros de Damasco. Para além disso, os terroristas instalados em Ghouta Oriental não estão a permitir a saída da população civil ali retida.

O Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros exigiu a condenação «imediata e firme» das Nações Unidas aos ataques de grupos terroristas radicados na região de Ghouta Oriental contra Damasco e seus arredores, que nas últimas semanas provocaram dezenas de mortos e feridos.

A França, potência de largo passado colonial e com o neocolonialismo bem activo no presente – sob o comando de Sarkozy, Hollande ou Macron –, tem intensificado as ameaças contra a Síria. Esta terça-feira, o presidente francês voltou a abordar a questão das «armas químicas».

Ataques da coligação internacional liderada pelos EUA provocaram dezenas de mortos nas fileiras de milícias populares sírias pró-governamentais, quando estas combatiam o Daesh e as FDS a norte do rio Eufrates, denunciou esta quinta-feira a imprensa síria.

Governo e oposição sublinham o respeito pela «soberania, independência, integridade territorial e unidade» da Síria, e que só ao povo sírio cabe decidir o futuro do país, no final de um encontro realizado em Sochi (Rússia) esta segunda e terça-feira.