terrorismo

O Governo sírio classificou como «falso», «infundado» e «politicamente motivado» o relatório ontem publicado pela Amnistia Internacional (AI) sobre alegadas execuções massivas na prisão de Sednaya, perto de Damasco.

Após dois dias de negociações, em Astana, capital do Cazaquistão, Rússia, Irão e Turquia decidiram criar um mecanismo tripartido com vista ao cumprimento do cessar-fogo na Síria, sublinhando que a saída para o conflito é política.

O Exército sírio, com apoio da aviação russa, tem conseguido repelir a forte ofensiva que o Estado Islâmico (EI) lançou há quatro dias sobre a zona ocidental da cidade de Deir ez-Zor, que, sob controlo governamental, alberga mais de 100 mil pessoas.

Além dos cadáveres, mutilados e com disparos na cabeça, os militares russos encontraram depósitos de munições e armamento no território até há pouco controlado pelos «rebeldes» em Alepo.

As autoridades sírias afirmam que Alepo Oriental estará «completamente limpa de terroristas» até ao final desta segunda-feira. Desde o início do dia, dezenas de autocarros têm estado a evacuar os últimos extremistas e seus familiares dessa zona da cidade.

O Exército sírio controla inteiramente os bairros de Alepo Oriental, revelou hoje, em comunicado, o Centro russo para a Reconciliação na Síria. Na AR, o PCP apresentou uma declaração de voto em que denuncia a guerra de agressão contra o país árabe.

Numa altura em que o Exército sírio libertou quase totalmente o território de Alepo sob domínio dos terroristas, o Ministério da Defesa russo sublinha as terríveis condições em que as populações ali viviam.

O governo francês quer prolongar o estado de emergência, que vigora no país desde os atentados de Novembro de 2015, até 15 de Julho do próximo ano, após as eleições presidenciais e legislativas.

Centenas de militantes renderam-se ou fugiram, nas últimas horas, em virtude da grande ofensiva do Exército sírio, que libertou por completo a Cidade Velha de Alepo e assumiu o controlo de 75% da parte oriental da cidade até agora sob domínio jihadista.

A Rússia e a China vetaram, ontem, uma resolução no Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) que visava estabelecer um de cessar-fogo de uma semana em Alepo. Para Moscovo, a trégua só iria fortalecer os grupos jihadistas.

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, disse esta terça-feira, num simpósio em Istambul, que as tropas turcas entraram em território sírio para derrubar o presidente Bashar al-Assad.

Mais de 3000 civis conseguiram escapar, nas últimas 24 horas, da zona oriental de Alepo. O Centro Russo para a Reconciliação na Síria informou ainda que cerca de 40% da cidade sob controlo dos militantes takfiris foi libertada.

Por iniciativa do Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), cerca de 20 organizações subscreveram o manifesto «Pela paz na Síria – Fim à ingerência e à agressão – Pelo respeito da soberania e independência da Síria».

Livro de dois jornalistas franceses revela «pacto secreto» entre François Hollande e a Comissão Europeia para que a França não cumprisse as metas do défice.

Num contexto de múltiplas violações à trégua vigente na Síria desde dia 12, o Exército Árabe Sírio repeliu, hoje, uma ofensiva de grupos jihadistas numa zona suburbana da capital, Damasco.

Várias explosões ocorreram hoje em diversos pontos do território sírio sob controlo das forças governamentais, provocando mais de 40 mortos e um número de feridos superior a meia centena. O Estado Islâmico reivindicou as acções.