Ucrânia

Moscovo afirmou que a marcha evidencia mais uma vez que «o neonazismo na Ucrânia não é uma invenção ou propaganda da Rússia» e criticou Kiev por «glorificar os colaboradores nazis».

Em declarações à imprensa, esta terça-feira, um porta-voz do Kremlin sublinhou ainda que a integração da Ucrânia na NATO não será aceite pela população do Donbass e só irá exacerbar a crise.

O aviso do Kremlin sobre o reforço das fronteiras russas ocorre depois de Kiev se ter referido à «postura pró-activa» dos EUA no «apoio à soberania» e «restauração da integridade territorial» ucraniana.

A Assembleia Geral da ONU aprovou, de forma esmagadora, uma resolução que a Rússia apresenta há vários anos contra a «glorificação do Nazismo», que não voltou a contar com o apoio dos países da NATO.

O ministro russo dos Negócios Estrangeiros disse ver indícios de «normalização» da situação no país vizinho, mas alertou para as intenções de forças externas, que pretendem repetir o «cenário ucraniano».

EUA, Reino Unido, UE, Ucrânia e Geórgia chumbaram o projecto de resolução que a Rússia apresentou nas Nações Unidas com vista ao levantamento de sanções unilaterais no contexto da luta contra a pandemia.

Os exercícios «Defender Europe-20» terão lugar em Abril e Maio em dez países europeus, com Alemanha e Polónia a acolherem a acção principal. Estarão envolvidos 37 mil tropas, 20 mil dos quais norte-americanos.

Representantes políticos juntaram-se a veteranos de guerra, este domingo, para render homenagem a uma força paramilitar que, na Segunda Guerra Mundial, colaborou com os nazis.

A iniciativa, a cargo da Associação Iúri Gagárin e da Lotus, decorre este sábado, a partir das 19h30, e inclui um concerto de Victoria Stoiánova, um documentário e gastronomia típica. A entrada é livre.

O comediante Vladimir Zelensky ficou em primeiro lugar nas eleições presidenciais realizadas este domingo, na Ucrânia, seguido do presidente Petro Poroshenko. Ambos são a favor da NATO e da UE.