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Em reunião com o CESP/CGTP-IN, o Mercadona «rejeitou todas as propostas» dos trabalhadores. Empresa limita-se a continuar o seu percurso de repressão, negando, por exemplo, o horário flexível às mães e pais que o solicitam.

Esta sexta-feira, num protesto realizado à porta do Intermarché de Santa Iria de Azoia, o CESP/CGTP-IN denunciou a proibição de plenários sindicais na loja, assim como a marcação de faltas injustificadas à delegada sindical.

Para além das «estratégias» implementadas para fingir que não paga salários de miséria (pagamento do subsídio de Natal e Férias em duodécimos), o Mercadona reprime quem reclama os seus direitos.

Convocados pelo CESP/CGTP, os protestos vão realizar-se ao longo do dia 21 de Setembro em frente a 12 lojas de cidades de todo o País. Empresa mantém processos disciplinares contra 8 trabalhadores na Amadora.

Ainda que o Lidl queira «reduzir o número de trabalhadores para aumentar ainda mais os lucros», a Lei portuguesa não permite que a empresa obrigue os funcionários a cumprir funções para as quais não foram contratados.

A denúncia é do CESP, que alerta para o facto de o Mercadona continuar a não querer negociar nem salários, nem direitos, mesmo aqueles que atropela.

No dia 24 de Dezembro, véspera de Natal, os trabalhadores do comércio e da distribuição entram em greve. Ao AbrilAbril, a presidente do CESP falou sobre os salários de miséria, os horários desregulados e a violação «de tudo o que é lei» laboral.

A empresa espanhola diz que paga melhores salários do que outras empresas do sector, mas o sindicato denuncia os mecanismos que utiliza para fazer passar essa ideia errada.

Os trabalhadores dos armazéns da DIA/Minipreço iniciaram hoje o segundo de três dias de greve, pela valorização do trabalho, por aumentos salariais e pelo cumprimento dos direitos laborais.

A Sonae MC anunciou que vai pagar este mês o proporcional do subsídio de Natal aos trabalhadores que faltaram por mais de 30 dias para acompanhar os filhos devido ao encerramento das escolas.

No passado dia 13 de Abril, a administração do Intermarché de Azeitão impediu os dirigentes sindicais do CESP de contactar com os trabalhadores no interior da superfície comercial.

Na grande distribuição, os últimos dias do ano foram marcados por dezenas de acções de luta por todo o País, exigindo melhores salários e a negociação do acordo colectivo de trabalho para o sector.

A empresa Dia Portugal, proprietária dos supermercados Minipreço, está a abdicar do serviço externo de limpezas e informou que esta vai passar a ser efectuada pelos operadores de supermercado.

Milhares de trabalhadores que nunca trabalharam a 1 de Maio estão confrontados com a impossibilidade de emissão de pré-aviso de greve, e sentem-no como uma afronta aos seus direitos e liberdades.

Em Peso da Régua e Vila Real, os trabalhadores estiveram à porta do Continente e do Pingo Doce, respectivamente, exigindo a negociação do contrato colectivo de trabalho e a melhoria das condições laborais.

A greve dos trabalhadores dos super e hipermercados, grandes armazéns e entrepostos registou uma forte adesão na véspera de Natal, com «muitas lojas fechadas» e as demais a funcionar a meio-gás.

Os trabalhadores da grande distribuição avançaram com uma greve de 24 horas para 24 de Dezembro, pelo aumento dos salários, o fim da discriminação e da chantagem patronal na negociação colectiva.

Em greve esta quarta-feira, centenas de trabalhadores da grande distribuição estiveram em Lisboa, num protesto para exigir aumentos salariais e o fim do bloqueio patronal nas negociações colectivas.