Organizados pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL), trabalhadores de diversos sectores da Câmara Municipal de Sintra, realizaram manifestaram-se em frente aos Paços do Concelho, durante uma reunião do executivo camarário.
Os trabalhadores fizeram questão de demonstrar a sua oposição à concessão de áreas de varrição a empresas privadas, defendendo a manutenção do Serviço Público e exigindo uma maior abrangência na aplicação do Suplemento de Penosidade e Insalubridade (SPI).
Reunidos em plenário, os trabalhadores aprovaram e entregaram uma Carta Aberta e um abaixo-assinado ao presidente do município, onde expuseram a situação caótica em que se encontram. Segundo os manifestantes, as ruas de Sintra estão a ser limpas simultaneamente por trabalhadores municipais e funcionários de empresas privadas, criando o que classificam como uma «situação insólita e de desgoverno».
Neste sentido, os trabalhadores exigem a revogação das concessões em vigor e defendem que as tarefas de varrição permaneçam a cargo dos funcionários municipais, que realizam esse trabalho diariamente. A par desta reivindicação, também que exigem que a Câmara Municipal informe o STAL sobre quais os trabalhadores que serão afectos às novas brigadas de varrição e em que condições.
A luta, segundo os trabalhadores, não vai parar por aqui. Estão previstas novas acções de protesto para os meses de Outubro e Novembro, incluindo a Manifestação Nacional da Administração Pública marcada pela Frente Comum para o dia 25 de Outubro, e a mobilização da CGTP-IN para o dia 9 de Novembro contra o empobrecimento e por um Orçamento de Estado que responda às suas reivindicações.
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