No período da greve, os trabalhadores participaram numa concentração junto às instalações hoteleiras, denunciando a degradação dos salários e das condições de trabalho, e alertando a administração para a necessidade de repor a progressão das carreiras, o pagamento dos feriados a 200% e as 35 horas semanais para todos os trabalhadores, informa o Sindicato da Hotelaria do Algarve (CGTP-IN) numa nota.
A necessidade de reabertura de um processo negocial para um Acordo de Empresa foi outro aspecto sublinhado pelos trabalhadores, que manifestaram a vontade de continuar a lutar e de intensificar as acções de luta até que a administração decida negociar com os sindicatos a melhoria dos seus salários e das suas condições de trabalho.
O Sindicato da Hotelaria do Algarve valoriza «a coragem e a determinação dos trabalhadores», que, mesmo sujeitos «a fortes pressões, chantagens e ameaças» desde que a greve foi declarada, «decidiram vir para a rua manifestar o seu descontentamento pela forma como têm sido tratados pela administração».
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