Segundo informa o portal do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL/CGTP-IN) acerca da greve de 24 horas, realizada ontem nesta empresa de valorização e tratamento de resíduos sólidos, no aterro e centro de triagem do Fundão «o turno da manhã teve adesão de 100%» e, «ao início da tarde, apenas dois de um universo de 63 trabalhadores se apresentaram ao serviço». A adesão geral rondou os 80%.
Também desde a passada segunda-feira, os trabalhadores da Resiestrela estão em greve ao trabalho extraordinário, protesto que, segundo o STAL, «se manterá até à assinatura de um acordo de empresa», que, não existindo, leva a que estes funcionários sejam discriminados no que diz respeito ao valor do trabalho extraordinário, face a outras empresas do grupo EGF.
Segundo a nota, estes trabalhadores «auferem os mais baixos salários das 11 empresas que compõem o grupo EGF», alguns com mais de 15 anos de serviço a receber 557 euros por mês. Também «a esmagadora maioria dos trabalhadores não tem uma carreira profissional definida», queixando-se de que são «pau para toda a obra».
O sindicato informa ainda que, «ano após ano», apresenta cadernos reivindicativos com as propostas dos trabalhadores, mas a empresa do grupo EGF «nunca demonstrou disponibilidade para negociar o que quer que fosse», apesar de apresentar anualmente resultados líquidos «muito significativos».
O STAL também dá conta que estão previstos plenários semanais ao final do turno da manhã e início do turno da tarde para se decidirem «novas formas de luta a desenvolver em Setembro», caso a empresa não mostre disponibilidade para negociar.
Contribui para uma boa ideia
Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aqui