A iniciativa designa-se #SENDO e arranca às 19h, podendo ser acompanhada através das páginas de Évora 2027 nas redes sociais Facebook e Instagram e no YouTube, anunciou hoje a Equipa de Missão da candidatura.
O primeiro episódio é «protagonizado» por Zélia Parreira, directora da mais antiga biblioteca pública portuguesa, a Biblioteca Pública de Évora.
Segundo os organizadores, o projecto é «um ciclo de pequenos documentários que dá a conhecer várias histórias que representam o trabalho desenvolvido na comunidade, seja em instituições (públicas ou privadas), associações, fundações, cooperativas ou outras formas colectivas» de organização.
As histórias retratadas vão «da inovação e investigação, documentação e arquivo, passando pela arte contemporânea, arte popular, património, recursos naturais, arqueologia e arquitectura».
A iniciativa «convoca pessoas, projectos e instituições que já operam a transformação criativa, cultural e patrimonial na cidade de Évora e no território alentejano».
Semanalmente, até Novembro, altura em que as cidades candidatas a Capital Europeia da Cultura em 2027 deverão entregar a primeira proposta, será possível conhecer cerca de meia centena de histórias, assinalou a organização.
«Este ciclo reflecte o processo de auscultação a agentes, estruturas e instituições que tem vindo a ser desenvolvido. Vozes que contribuem para a construção da candidatura de Évora a Capital Europeia da Cultura», explicou Paula Mota Garcia, coordenadora da Equipa de Missão Évora 2027.
Para a responsável, «trata-se, simultaneamente, de conhecer e reconhecer o trabalho que já é feito no território. E, por isso, #SENDO tem também como objectivo contribuir para a construção de um forte sentimento de pertença».
O projecto cultural multidisciplinar Córtex Frontal, do concelho de Arraiolos, a associação cultural Oficinas do Convento, de Montemor-o-Novo, o Centro Interpretativo dos Almendres, de Évora, ou o Figurado de Barro de Estremoz são temas de alguns dos filmes.
Outros dos documentários abordam o projecto de residências artísticas da associação interdisciplinar O Espaço do Tempo, do coreógrafo Rui Horta, em Montemor-o-Novo, o observatório Dark Sky, em Alqueva, a associação cultural SHE – Sociedade Harmonia Eborense, em Évora, e o laboratório de inovação Artéria Lab, também nesta capital de distrito alentejana.
O ciclo vai ainda debruçar-se sobre cante ou o fabrico artesanal dos chocalhos, os tapetes de Arraiolos e as mantas alentejanas, a olaria, a viola campaniça ou a biodiversidade, entre diversos outros.
A candidatura de Évora a Capital Europeia da Cultura em 2027 é da responsabilidade da Comissão Executiva «Évora 2027», liderada pela câmara municipal.
Esta comissão integra ainda a Agência Regional de Promoção Turística do Alentejo, Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional do Alentejo, Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central, Direcção Regional de Cultura do Alentejo, Fundação Eugénio de Almeida, Turismo do Alentejo e Universidade de Évora.
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