Lançado em 2006 pela ASTA – Associação de Teatro e outras Artes, com sede na Covilhã, o contraDança regressa depois de uma paragem de dois anos, ditada pela falta de apoios financeiros.
Com o objectivo de promover e desenvolver as várias formas de expressão artística contemporâneas na região, a organização explica que este festival tem «uma base artística sólida» e é «um espaço comum onde a palavra-chave é o movimento, onde a dança, a performance e o teatro se combinam e conjugam».
Desde o início deste projecto que a ASTA vem «desbravando» caminho para a criação contemporânea a fim de sensibilizar as gentes do interior para a cultura, numa missão de serviço público.
«Os novos projectos que conquistam públicos nas grandes cidades tardam a chegar à região e alguns deles nunca chegam a pisar o solo do interior do país. É neste contexto que o contraDança se assume como uma montra artística para a região, na qual desfilam dança, teatro contemporâneo, performance, música e projectos, muitas vezes difíceis de classificar», lê-se no editorial da iniciativa.
«O impacto aqui sempre será maior e mais justo»
Por outro lado, a organização acredita que realizar um projecto como o contraDança no interior é diferente de realizá-lo num concelho do litoral, ou junto de uma grande cidade. «O impacto aqui sempre será maior e mais justo», defendem.
A oitava edição, que começou esta segunda-feira, 8, apresenta uma programação com espectáculos de «diferentes linguagens artísticas», alguns direccionados ao público em idade escolar.
E para aproximar as pessoas à arte contemporânea vão realizar-se novamente as Conversas no Jardim com vista a uma partilha informal entre artistas e a população, no jardim da sede da ASTA.
O festival contempla ainda o espaço Mercado Negro, uma espécie de feira da ladra, e a Feira do Livro Artístico, com o intuito de colmatar a dificuldade de aceder a bibliografia relacionada com os vários domínios das artes, na região.
Mais informações sobre o programa estão disponíveis na página do festival, no Facebook.
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