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Festival de música erudita regressa a Évora esta sexta-feira

A música erudita contemporânea vai estar em foco na 2.ª edição do Festival 20.21, em Évora, com ópera, música de câmara ou electroacústica, recitais a solo e conferências.

O Teatro Garcia de Resende acolhe o programa do Festival 20.21 – Évora Músicas Contemporâneas
Créditos / Rádio Campanário

O Festival 20.21 – Évora Músicas Contemporâneas, com direcção artística do pianista e compositor Amílcar Vasques-Dias, é promovido pela Câmara Municipal de Évora, em parceria com a CriaSons e a Arte no Tempo. «À semelhança de 2018, a programação do festival abrange a diversidade da produção musical do século XX até à actualidade», explicou a autarquia.

O certame, no centenário Teatro Garcia de Resende, integra «obras de compositores internacionalmente reconhecidos e de jovens compositores emergentes, apresentadas por intérpretes portugueses», resumiu a organização.

«Da ópera à música de câmara, do concerto a solo às músicas electroacústicas, da conferência ao diálogo com especialistas, durante o festival, Évora é um lugar de pensamento e criação na variedade de géneros, estilos e estéticas musicais que caracterizam os séculos XX e XXI», sublinharam os promotores.

O programa arranca hoje, pelas 18h, com a conferência intitulada «Do quadro operatório das Ciências Sociais na explanação das Músicas Contemporâneas». À noite, às 21h30, é a vez de o Teatro Garcia de Resende acolher o recital de piano «Portugal e a sua música», por Joana Gama, que tem como mote o lançamento do disco da artista Travels in my Homeland, de acordo com a própria pianista, citada pela autarquia.

O primeiro dia do festival encerra, às 23h30, com o concerto e performance «Visual – Xesy», na praça junto ao teatro, com projecções visuais de Filipe Rebelo, electrónicas de Luís Luz e a participação de José Fernandes no saxofone.

Amanhã, a par de um recital de piano, às 18h, dedicado ao compositor José Luís Ferreira, nascido em 1973 e que morreu no ano passado, o programa contempla o concerto «Liturgia dos Pássaros», do pianista e compositor Daniel Bernardes, numa homenagem ao mestre francês Olivier Messiaen.

A 2.ª edição do Festival 20.21 encerra no domingo, às 21h30, com a ópera «Tudo Nunca Sempre o Mesmo Diferente Nada (TNSoMDN)», de Tiago Cutileiro, interpretada por Inês Simões, Nélia Gonçalves, Maria Ermida, Maria João Sousa (cantoras), assim como pelo agrupamento Ars Ad Hoc, com organização da Arte no Tempo.


Com Agência Lusa

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