A informação é avançada pelo director da companhia, Kevin O'Hare, na página oficial da Royal Opera House, referindo que Marcelino Sambé assumirá o lugar de topo a partir da próxima temporada, 2019-2020.
Elogiando «o impressionante leque de capacidades artísticas» de Marcelino Sambé, O'Hare recordou que o bailarino português teve «um ano fantástico com algumas estreias notáveis», dando como exemplos os espectáculos Don Quixote, de Carlos Acosta, e Romeu e Julieta, de Kenneth MacMillan.
Em declarações à RTP, Marcelino Sambé afirmou estar «super-feliz» com a passagem a bailarino principal, admitindo que «abre imensas portas, não só para mim, mas para todas estas crianças que vieram de posições menos favorecidas e que no final conseguiram concretizar os seus sonhos».
Filho de pai guineense e mãe portuguesa, Marcelino Sambé nasceu em Lisboa em 1994 e começou a dançar aos quatro anos. Aos dez ingressou na Escola de Dança do Conservatório Nacional, num percurso que tem sido amplamente premiado, sobretudo em competições em palcos internacionais.
Em 2012, Marcelino Sambé ingressou na companhia Royal Ballet, em Londres, depois de ter passado pela escola de dança desta estrutura cultural britânica. Nesse ano foi considerado pela Youth Dance England um dos coreógrafos emergentes do Reino Unido.
Em 2017 recebeu o prémio de excelência de actuação clássica nos Prémios Nacionais de Dança do Reino Unido pela interpretação em La fille mal gardée. No ano seguinte já era primeiro bailarino da companhia, tendo agora ascendido a bailarino principal.
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