Feira do Livro do Porto e 160 anos de «As Flores do Mal»
No início de Julho de 1972, vindo do Porto, cheguei pela primeira vez a Paris, no Sud Express. Era um estafado comboio repleto de emigrantes portugueses, muitos já de regresso a França, após um período de férias, outros entregues ao início da aventura migrante. A gare, nessa época, era a de Austerlitz – a mesma que é possível escutar na «Abertura» do disco Mudam-se os tempos mudam-se as vontades, gravado por José Mário Branco em 1971, na capital francesa.
Tratava-se do seu álbum de estreia e essa faixa de abertura era a que precedia Cantiga para pedir dois tostões, composta por Sérgio Godinho e pelo próprio José Mário Branco, talvez o cantor português que abordou de modo mais questionador a emigração portuguesa. Vale sempre a pena recordar ambos os temas – e porque não todo o álbum? – nesta época do ano em que, durante algumas semanas, Portugal vê o seu desertificado interior um pouco mais povoado por muitos trabalhadores e respectivas famílias, emigrados na França, no Luxemburgo, na Suíça, na Alemanha…
Consternada face à tragédia dos incêndios, que continua por resolver, não falta gente a tentar matar saudades da terra natal nestes meses de verão. E, a propósito, como não concordar com esse indignado mas fundamentado texto, «Pedrógão, uma raiva sem fim...», que Agostinho Lopes publicou aqui mesmo, no AbrilAbril?
Pois bem, nesse longínquo e ameno mês de Julho de 1972, antes de rumar a Amesterdão e, depois, a Frankfurt – começava a conhecer então o vasto mundo –, a minha inaugural aventura parisiense levar-me-ia até aos cais do Sena. E foi aí, num dos bouquinistes, que deparei com um livro de capa mole, em amarelo vivo, papel de segunda, mas boa e sóbria edição, bem cosida e colada, com a chancela Aux Quais de Paris – Librairie Mireille Ceni; a data: 1969.
Subtraindo alguns francos ao meu magro orçamento adolescente para a viagem, tinha enfim ocasião de adquirir a mais antiga edição de Les Fleurs du Mal que possuo na minha biblioteca, e que não gostaria de trocar por nada deste mundo.
Saído dos prelos em 1857, o livro «maldito» de Charles Baudelaire (1821-1867) logo valeu um processo judicial ao seu autor e a consequente condenação (ao contrário de Flaubert, no processo que a publicação de Madame Bovary lhe acarretou, Baudelaire estava só).
As acusações: ofensa à moral religiosa e ultraje à moral pública e aos bons costumes. Humilhado, pobre, o poeta vê-se compelido a retirar onze textos da obra, entretanto apreendida. A 2.ª edição, em 1861, será contudo enriquecida com trinta e dois poemas admiráveis.
Espécie de «Dante de uma época em declínio[]», voltado para um classicismo alimentado de romantismo[], na encruzilhada entre o parnasianismo e o simbolismo, chantre da modernidade – assim se referiu Barbey d’Aurevilly a Charles Baudelaire, o poeta excepcional da cidade de Paris, estudado por Walter Benjamin, o dandy da metrópole moderna em tempos de ascenso capitalista, fervilhar artístico e convulsão político-social, tão atento aos prodígios como aos horrores da modernidade.
Para Baudelaire, qual precursor de Karl Kraus, um desses horrores seria a imprensa moderna, à qual se via forçado a propor textos seus para publicação, por razões de sobrevivência.
Reconhecido especialista na obra do poeta de Les Fleurs du Mal, Antoine Compagnon – que desde 2006 ocupa a cátedra de «Literatura Francesa Moderna e Contemporânea: história, crítica, teoria» no Collège de France, sendo, aí, um dos sucessores de Roland Barthes – chamará a Baudelaire o «moderno anti-moderno».
Assista-se, na Internet, a algumas das suas lições e leia-se, a propósito, o ensaio deste investigador que abre o mais recente hors-série do Le Monde – Une vie, une oeuvre (Junho-Julho, 2017), excelente número integralmente dedicado ao tema Charles Baudelaire – le génie solitaire.
Disponível em alguns quiosques e grandes superfícies nacionais de comercialização de livros e revistas, este número de 122 páginas inclui, além de ensaios e de testemunhos sobre o escritor de diferentes vozes e épocas, uma breve mas preciosa antologia dos seus textos (poemas em verso e em prosa, a par de excertos dos textos críticos e de estética) e ainda uma interessante iconografia.
A quem não lê em Francês (e mal faz, pois três anos honestos no ensino básico e um bom dicionário resolvem o problema, além de sempre se opor assim alguma resistência à hegemonia político-linguística anglo-saxónica), a quem não lê em Francês, dizia, sugiro pelo menos duas edições em Português: O Spleen de Paris: Pequenos Poemas em Prosa (Relógio d’Água, 1991) e As Flores do Mal, edição bilingue (Assírio & Alvim, 1992), com tradução notável de Fernando Pinto do Amaral.
Existe outra edição bilingue de As Flores do Mal (Relógio d’Água, 2003), da autoria de Maria Gabriela Llansol, que, em certos aspectos, é mais uma recriação literária bastante livre e pessoal do que uma tradução, merecendo no entanto ser conhecida (o posfácio é de Paul Valéry). Essenciais também os Escritos Íntimos, que Fernando Guerreiro traduziu com grande rigor, em 1982, para a Editorial Estampa. Mas há mais.
Vêm estes desafios de leitura a propósito da Feira do Livro do Porto (1 a 17 de Setembro), mas também são motivados, como é natural, pelos 150 anos da morte de Baudelaire e da comemoração dos 160 anos da 1.ª edição desse monumento da poesia moderna que é Les Fleurs du Mal – prodigioso tanto no que toca à originalidade das suas imagens e alegorias, e à qualidade imaginativa da escrita, como na dimensão rítmica e musical, para não falar do poder de recriação literária dos mundos que o poeta conheceu.
Esta é uma poética a que poucos escritores que se seguiram conseguiram ficar imunes, como comprovam as obras de um Eça de Queirós, de um Cesário Verde, de um Gomes Leal ou de um António Nobre. Le Spleen de Paris, por seu lado, configura outra pequena jóia que faz do autor uma das vozes fundadoras do poema em prosa (e um dos precursores do conto poético breve), não obstante Baudelaire ter, neste campo, assumido generosamente a sua dívida em relação a Gaspar da Noite (edição da Sistema Solar, 2017), a obra póstuma (1842) de Aloysius Bertrand (1807-1841).
Em complemento, proponho-lhe ainda que (re)descubra Leo Ferré, esse enorme intérprete francês, a cantar Baudelaire: «La beauté», «L’invitation au voyage» e o celebérrimo «L’albatros», definição inesquecível do poeta, que se ajusta como uma luva ao próprio autor de Les Paradis Artificiels (1860).
Sugiro-lhe ainda que consulte o programa da Feira do Livro do Porto. À venda talvez encontre alguns dos títulos já citados. No programa, descobrirá diversas iniciativas dignas de atenção, como as que se prendem com a escritora homenageada (Sophia de Mello Breyner Andresen) ou com a presença de alguns escritores estrangeiros, como o francês Laurent Binet, autor do discutido romance policial A sétima função da linguagem (Quetzal, 2017).
Prevê-se ainda um painel em que será lembrada a personalidade de Óscar Lopes, a par de exposições e de oficinas (de ilustração e outras) dirigidas à infância e às famílias.
A Festa do Livro e o mais que há para ver e ouvir na Festa do Avante!
Mas é claro que se estiver pela zona de Lisboa e margem sul, tem outra maravilhosa feira do livro à sua espera: a da Festa do Avante!, a 1, 2 e 3 de Setembro. Um espaço com um invejável programa de encontros com escritores, ilustradores, designers, historiadores e jornalistas «à esquerda» (Luandino Vieira, Ana Margarida de Carvalho, Rita Taborda Duarte, António Borges Coelho, Miguel Carvalho, Ana Biscaia, Joana Monteiro, José Vultos Sequeira, Sérgio de Sousa, Nuno Gomes dos Santos…), a par de sessões de autógrafos e de apresentações de novos livros.
De destacar também as várias edições comemorativas do centenário da Revolução de Outubro (Dez Dias Que Abalaram o Mundo, de John Reed, e duas antologias de textos de V. I. Lénine e de Álvaro Cunhal), e a edição do tomo VIII de O Capital, de Karl Marx, a par da Festinha do Livro, dedicada aos mais novos e com actividades de animação específicas.
Quanto a tudo (e é tanto) o que pode ver, ouvir e fazer neste evento político-cultural único, que é também o lugar da amizade, e onde pulsa, como em nenhum outro local, um coração revolucionário, sugiro que consulte o programa da Festa do Avante! 2017 – sem se esquecer de que muito do que se passará este ano na Festa se prende com a celebração do centenário da Revolução Socialista de Outubro de 1917, esse momento seminal na história da humanidade.
Música nos Aliados (Porto); música, livros e teatro em Lousada
No mês passado, induzi os leitores em erro, anunciando para Agosto um evento musical que, afinal, tem lugar nos próximos dias. Penitencio-me do lapso e reanuncio, agora com a data certa: a 9 de Setembro, a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música oferece um concerto, na Avenida dos Aliados, com obras de Offenbach, Grieg, Tchaikovski, Joly Braga Santos, Gershwin e outros.
Um espectáculo bem popular, gratuito, que será, certamente, do agrado de muita e muita gente que se espera encha os Aliados. Consulte o programa.
Entretanto, vá marcando na agenda que, a 16 de Setembro, poderá ir ouvir os Deolinda, num concerto a ter lugar no auditório municipal de Lousada. E que, em matéria de livros e promoção da leitura, a 20 de Setembro, às 18h, também no Auditório Municipal, serão lançados os livros infanto-juvenis (edições da câmara) Cartas à minha terra e A incrível história dos bacalhaus voadores, respectivamente de José Fanha e de António Torrado, com a presença dos autores e dos ilustradores (Rachel Caiano e António Pilar).
Trata-se de obras belamente ilustradas e editadas, na sequência de outras, publicadas em anos anteriores, de Álvaro Magalhães e António Mota. Um projecto que evidencia o empenho dos serviços culturais e de educação desta autarquia na promoção da leitura junto das camadas mais jovens.
No mesmo Auditório Municipal de Lousada, sempre animado, haverá teatro de temática ambiental, com O homem que plantava árvores, espectáculo do Jangada Teatro inspirado na obra homónima de Jean Giono (cuja leitura – é um texto belíssimo – não posso deixar de recomendar). Em cena a 22, 23 e 29 de Setembro.
Coimbra: Escola da Noite – teatro e política, pois claro
E começa a nova temporada de teatro e animação sociocultural da Escola da Noite, em Coimbra. Vale a pena ir ao blogue da companhia. O destaque vai para o espectáculo TOMEO Histórias Perversas, que reúne mais de duas dezenas de textos breves do dramaturgo espanhol Javier Tomeo. Procure, conheça, assista.
E, em época de campanha eleitoral para as autarquias, em cidade tão necessitada de uma revolução urbana (para não falar de outras), importa discutir certos temas. No Teatro da Cerca de São Bernardo, mantém-se a abertura às iniciativas de outras instituições da cidade. Cito: «Ainda antes do início da temporada de TOMEO Histórias Perversas, o Teatro acolhe, a 5 de Setembro, o debate com os candidatos à Câmara Municipal de Coimbra organizado pela Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra.
Pelas 19h15, com moderação do jornalista Lino Vinhal, os representantes das candidaturas às próximas eleições autárquicas discutem na sala principal do Teatro da Cerca de São Bernardo o tema Centro Histórico: que futuro? Baixa, Património de Coimbra. A entrada é livre.»
Brasil, sempre: um livro importante e… pôr na agenda Simone e Zélia Duncan?
Perante um documento que será um contributo para a compreensão da grave crise política, social e económica que se vive no Brasil, sugere-se uma presença no lançamento do livro Comentários a uma Sentença Anunciada. O Processo Lula, a realizar-se no dia 4 de Setembro, às 18h, na Casa do Alentejo em Lisboa.
Trata-se de obra composta por depoimentos de um conjunto alargado de juristas brasileiros, que discutem os aspectos da longa sentença à luz da ciência penal, do direito constitucional e de outras áreas do saber consideradas fundamentais para afirmar o Estado de Direito no Brasil.
A propósito ainda do país irmão, direi eu que gosto da voz e da figura de Simone (as suas interpretações de «Yolanda», de Pablo Milanés, e de alguns temas de Ivan Lins são das minhas preferidas) e aprecio várias canções de Zélia Duncan (bem como a sua militância LGBT).
Por isso, neste início de Setembro, porei na minha agenda a compra de bilhetes para o espectáculo que as duas, juntas, apresentarão no Estoril, em Lisboa e no Porto: 4 de Outubro – Salão Preto e Prata do Casino Estoril; 6 – Casa da Música, no Porto; dia 7: Coliseu de Lisboa.
Que viva, pois, e resista o Brasil nestes tempos tão difíceis, após o golpe de estado de Temer – aqui com uma palavra de tributo a Wilson das Neves, o grande percussionista e sambista brasileiro que nos deixou há dias, aos 81 anos, depois de anos e anos a repartir o seu enorme talento por espectáculos e discos sem conta, nomeadamente de Chico Buarque, de quem acaba de sair o novo disco, Caravanas – que obviamente se recomenda e muito.
Quatro livros a terminar e três blogues imperdíveis
Quase a terminar, recomendo um belo álbum para todas as idades, de Ivone Gonçalves (desenho e texto). Editado em 2017 pela Kalandraka, este Maria Trigueira trouxe-me à lembrança Alves Redol (em especial a sua «Maria Flor»), Manuel da Fonseca, as searas do Ribatejo e do Alentejo…
A história é muito simples, dir-se-ia até que tem pouco de original, tantas as vezes que já foi contada. Mas a arte, aqui, está em contá-la como se fosse a primeira vez, por imagens (muito conseguidas na expressividade de um sedutor preto-e-branco) e por palavras, sentidas e doseadas.
No essencial, a voz narrativa partilha a história de uma avó nascida no interior-sul e que nunca viu o mar. E é a história de uma viagem e de um sonho que se realiza (a última ilustração, na sua dimensão eufórica, é especialmente bonita). O álbum vale ainda por tudo o que se lê nas entrelinhas (porque os livros valem também por isso) e pela cativante visualidade de um traço muito natural, muito expressivo. Ofereça o livro a uma criança. Ou a si próprio.
Fernando Miguel Bernardes, ele próprio autor de livros infantis, de memorialismo e de ficções, mas sobretudo poeta, acaba de publicar O Catálogo das Naus (2017), na Página a Página – belo livro de poemas, cuja escrita dialoga, numa assumida linha intertextual, com numerosos clássicos da literatura.
Mas não perca, tão pouco, a obra O Fio das Harpas (Mar da Palavra, 2009), deste poeta da resistência que assinou o poema que José Afonso adaptaria na inesquecível canção «Qualquer dia» do disco Contos Velhos, Rumos Novos (1969).
Antes do 25 de Abril, Bernardes foi várias vezes preso, julgado e condenado, tendo cumprido as sucessivas penas em cadeias políticas de Coimbra, Porto, Lisboa e Caxias. Foi-lhe reconhecido, pela Assembleia da República, o «mérito excepcional da contribuição dada à defesa da Liberdade e da Democracia».
Merece que revisitemos a sua obra, que vale pela sua qualidade poética e testemunhal e pela sua quase dimensão perlocutória – e que aguardemos os próximos títulos de alguém que é também um notável dinamizador e gestor cultural e do movimento associativo.
Finalizo com um desafio, caso esteja pela Festa do Avante!: uma visita ao espaço internacional, para participar nos debates onde se discutem solidariedades, acção política, as lutas dos povos pela sua emancipação e as formas de resistência colectiva, cada vez mais necessária, ao imperialismo e ao neo-colonialismo.
Um dos meus lugares de eleição, nesse espaço, costuma ser a presença dos militantes galeguistas. E o poeta e narrador de que agora lhe falo é, precisamente, da Galiza.
Refiro-me a Antonio García Teijeiro, natural de Vigo, grande figura da literatura galega e hispânica, premiado várias vezes pelos seus belíssimos livros de poesia para a infância e a juventude, autor de poesia para adultos e também de contos para a infância e de narrativas para jovens.
García Teijeiro é, além do mais, um verdadeiro amigo de Portugal, um inveterado melómano e um leitor e divulgador da poesia portuguesa. O seu Versos de água (1996) está considerado pela Fundação Germán Sánchez Ruiperez um dos 100 livros mais importantes da literatura infantil e juvenil espanhola do século XX, e Na fogueira dos versos (1996) obteve o Prémio Merlín de Literatura Infantil, 1996, o Prémio Pier Paolo Vergerio, 1998 (Itália) e foi incluído na Lista de Honra do IBBY,1998.
García Teijeiro é, além do mais, um homem bom e generoso e um pedagogo de renome (publicou livros e artigos nesta área), especializado em questões como a educação poética e a promoção da leitura.
Autor de dezenas de títulos, publicou, em 2015, uma obra em castelhano (pois escreve no idioma galego e na língua de Castela), intitulada En la Cuna del Mar (Creotz, colecção de poesia ilustrada «Hilo de cometa»), ou seja, «no berço do mar».
Com soberbas ilustrações de um dos maiores artistas da ilustração galega, o premiado Xosé Cobas, este livro de poemas para todas as idades encanta-me e acompanha-me desde que o tive nas mãos pela primeira vez. Nascida da rica e sempre revisitada constelação temática do mar e do seu movimento (ondas, lua, vento, sol, navegação, aves marinhas…), é uma obra para todas as estações, mas especialmente indicada para nos acompanhar nos meses de Julho, Agosto e Setembro, e também por isso a trago aqui.
Feito de subtilezas rítmicas e grafemático-visuais sedutoras (García Teijeiro explora sempre todas as dimensões do policódigo literário), o poemário embala-nos na sua música insinuante, apetecendo musicar e cantar algumas destas composições, muito compostas para uma leitura em voz alta.
E, como sempre acontece na escrita de García Teijeiro, detectam-se os ecos (assumidos) de grande poetas da tradição hispânica, como a galega Rosalía de Castro, os andaluzes García Lorca e Alberti ou ainda desse poeta comunista, mártir do fascismo franquista, que foi Miguel Hernández (a quem, aliás, é dedicado um dos mais belos poemas de En la Cuna del Mar). Um livro precioso para todas as idades. Se andarem pela Galiza, arranjem-no. Ou então, mandem-no vir.
García Teijeiro mantém, além do mais, um dos mais interessantes blogues de literatura da Espanha, escrito em língua galega, que vivamente recomendo: Versos e aloumiños.
O blogue foi criado pelo filho de García Teijeiro, Antón García-Fernández – professor de língua, cultura e literatura espanhola na Universidade de Tennessee Martin (USA) e outro amigo da cultura portuguesa de que é grande conhecedor. Pois bem, García-Fernández, melómano como o seu pai, alimenta duas paixões: o fado e o jazz clássico.
Recomendo, por isso, visitas atentas e frequentes aos blogues que criou (mantidos com a sua companheira Erin García-Fernández), dos mais documentados que conheço, nas respectivas áreas: «Guitarras de Lisboa» e «All this is fado» e ainda «Jazz flashes».
Em suma, Antonio García-Teijeiro e Anton García-Fernandez: dois verdadeiros homens de cultura, dois homens do mundo que os portugueses devem prezar.
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