Assédio Laboral

No MyAuchan da Amadora, exercer o direito à greve é punível com uma transferência compulsória do local de trabalho, longe da residência. Existe uma perseguição «militante» dos trabalhadores na empresa.

Em Maio, a instituição reduziu os horários de trabalho e cortou, ilegalmente, o salário dos trabalhadores do Sindicato de Hotelaria do Norte (SHN/CGTP) entre 10 a 50 euros mensais. Greve agendada para 24 de Julho.

Trabalhadores em exercício dos seus direitos parentais –amamentação ou flexibilidade de horário, para tomar conta dos filhos – estão a ser alvo de assédio por parte da empresa, para reduzirem o salário ou se despedirem.

Em linha com as restantes empresas dos sector, o Mercadona oferece «reuniões com segurança à porta, processos disciplinares e transferências de local de trabalho» para quem se atreva a falar: nada de novo.

O CESP/CGTP-IN alerta para os «atropelos ao direito à greve» no Grupo Luz Saúde. Os trabalhadores auxiliares que aderiram à greve de Sábado estão a ser amaçados pelas chefias com faltas injustificadas.

Realizou-se ontem o terceiro dia de greve nas instalações da Aptiv em Braga, contando com a adesão de 85% dos trabalhadores. O SITE Norte/CGTP-IN denuncia a «pressão e coacção» exercida pela administração.

O mais recente sistema de avaliação de desempenho implementado pela empresa tem «falta de transparência»: «são dadas notas negativas a quem não convém» ao Lidl, alerta o CESP/CGTP-IN.

Eugénio Rego, trabalhador da Vigiexpert, foi obrigado a aceitar um novo posto de trabalho: guardar três lugares de estacionamento das 00h às 8h, «na rua, de pé, ao frio e à chuva, sem acesso» a WC.

O acórdão do Supremo Tribunal de Justiça devolveu a definição do valor da compensação ao Tribunal do Trabalho de Santa Maria da Feira, que a fixou, finalmente, em Janeiro de 2023, em cinco mil euros.

Nos últimos dias, a empresa de Arganil apresentou uma proposta de adenda aos contratos dos trabalhadores. O objectivo é que estes aceitem alterações ilegais aos seus horários de trabalho, informa o SINTAB/CGTP-IN.

A Silos de Leixões, do grupo Champalimaud, começou ontem a abordar individualmente os trabalhadores que aderiram à greve dos dias 9 e 12 de Dezembro, ameaçando com faltas injustificadas e processos disciplinares.

A concessionária do serviço de refeições de um dos bares do Hospital de São João, a Opção Eleita, instaurou processos disciplinares aos trabalhadores que aderiram à greve do sector das cantinas, denuncia o sindicato.

De acordo com um estudo realizado, mais de uma em cinco pessoas empregadas, cerca de 23%, sofreu violência e assédio no trabalho, seja físico, psicológico ou sexual.

A trabalhadora e delegada sindical está a ser vítima de assédio moral na Wt Play pela sua participação activa numa greve, há mais de um ano. Acção tem lugar amanhã, às 13h, nas instalações de Carnide.

A integridade é um dos princípios basilares da Wt Play. «Agindo sempre com ética», a empresa tem feito tudo para prejudicar a vida de uma delegada sindical, depois de uma greve conquistar aumentos salariais.

Ao longo do último mês, o SNTCT promoveu acções de denúncia em dezenas de cidades, em todos os distritos e regiões autónomas. Périplo culmina amanhã, com concentração nos Restauradores, Lisboa, às 10h30.

Depois de meses de assédio, a Pastelaria USPOT tem impedido, desde sábado, o acesso de uma jovem trabalhadora, com uma filha de sete meses, ao seu local de trabalho. Tudo por ter exigido o seu direito à maternidade.

O SHN alerta que a empresa está a obrigar os trabalhadores a cumprir horários sem ocupação efectiva, na entrada e na saída diária, configurando a «prática de um crime de assédio laboral».