A cimeira tem como objectivo a construção de uma agenda para coordenar políticas em defesa da soberania e dos direitos fundamentais, tendo em conta a ofensiva imperialista que a Venezuela e outros países da região estão a enfrentar, informa a AVN.
No encontro que ontem se realizou na sede da Universidade Experimental das Artes (Unearte) debateram-se propostas de apoio à defesa da soberania da Venezuela.
Em 13 mesas de trabalho, discutiram-se questões enquadradas em cinco eixos temáticos: solidariedade com a Venezuela face às ofensivas imperialistas; luta contra o militarismo e o imperialismo; apoio à construção de um mundo multipolar e luta contra a supremacia racial e os discursos de exclusão e ódio; e direitos da terra mãe (Pachamama).
Fernando González, representante de Cuba, destacou o papel da Revolução Bolivariana na integração e na aproximação dos povos do mundo para enfrentar o poder hegemónico dos Estados Unidos. «Quer-se atacar a Revolução Bolivariana porque é um processo de integração e aproximação dos povos. Quer-se atacar e destruir este modelo de inclusão, mas os povos defenderão este projecto de independência», disse, citado pela AVN.
Por seu lado, o boliviano David Choquehuanca, secretário-geral da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (ALBA-TCP), manifestou, em nome do governo da Bolívia, a sua solidariedade à Venezuela, bem como o compromisso de fortalecer o diálogo entre o governo de Nicolás Maduro e a oposição, que teve início esta semana na República Dominicana. «Viemos aqui apoiar o diálogo. Rejeitamos a guerra, o confronto entre irmãos», disse à TeleSur.
A cimeira solidária com a Venezuela termina terça-feira, 19, com o concerto El Derecho a Vivir en Paz, que prestará homenagem a Víctor Jara – cantautor chileno assassinado a 16 de Setembro de 1973, na sequência do golpe de Estado fascista contra Salvador Allende –, e com uma marcha anti-imperialista.
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