Sábado, na Venezuela, foi dia de grandes e numerosas mobilizações a favor da paz, da unidade, da soberania e de Nicolás Maduro.
Segundo refere a Prensa Latina, além de Caracas, onde se mobilizaram centenas de milhares de pessoas em defesa do «chavismo», mais de cem cidades acolheram manifestações de apoio a Maduro e contra o fascismo.
Na capital, Caracas, o presidente venezuelano sublinhou que se tratava de uma jornada de mobilização plenamente vitoriosa, nomeadamente sobre os chamados «influencers de Miami», derrotados pelo «verdadeiro influencer», que é o povo venezuelano.
Perante os milhares de pessoas que participaram na Grande Marcha nacional, junto ao Palácio de Miraflores, Nicolás Maduro destacou igualmente as derrotas do «derrotado Edmundo González», que estará a preparar-se para fugir do país, tendo Miami como destino, e de María Corina Machado, a extremista de direita que «nem uma semana durou» – mas alertando que se trata de «uma mente criminosa e violenta».
Neste contexto, declarou: «Hoje posso afirmar, com toda a certeza, que vencemos de novo, a paz venceu, o povo venceu.»
Destacou ainda a necessidade de acelerar as mudanças e transformações que o povo quer, tendo marcado para dias 18, 19 e 20 de Outubro um congresso nacional de diálogo e debate de todo o povo, com o propósito de definir as principais linhas de acção e desenvolvimento para o país sul-americano até 2031.
«Hands Off Venezuela» / «Mãos fora da Venezuela»
Com este lema e etiqueta, o dia de sábado foi de solidariedade, mundo fora, com a Revolução Bolivariana, tendo havido dezenas de concentrações, iniciativas e expressões solidárias em países como o Mali, a Coreia do Sul, os EUA, a Bolívia, Porto Rico, Cuba, República Democrática do Congo, Estado espanhol (Galiza, Astúrias e País Basco), Quirguistão, Palestina, Itália ou Panamá, entre outros.
Dinamizadas por organizações sociais e camponesas, por sindicatos e partidos políticos, as mobilizações vincaram o apoio ao povo da Venezuela, ao presidente Nicolás Maduro e repudiaram o fascismo, o imperialismo e a ingerência externa.
No Mali, indica a TeleSur, um grupo de manifestantes mobilizou-se em defesa da democracia e da soberania populares, e contra a intervenção norte-americana na Venezuela. Já na Coreia do Sul, um grupo de pessoas protestou contra o imperialismo dos EUA frente à embaixada desse país em Seul, ao mesmo tempo que declarou apoio ao povo venezuelano, que elegeu Nicolás Maduro como seu presidente.
Em Nova Iorque (EUA), um grupo de activistas protestou frente às instalações da Fox News, denunciando «as suas mentiras contra a democracia popular venezuelana e o seu papel activo no golpe de Estado em curso orquestrado pelo imperialismo norte-americano», refere a fonte.
Em Espanha, nas regiões das Astúrias, da Galiza e do País Basco, houve iniciativas de apoio à soberania popular no país caribenho, nomeadamente frente ao Consulado da Venezuela em Vigo ou na Aste Nagusia (Semana Grande) de Bilbau, em defesa da revolução Bolivariana e contra a ingerência imperialista.
Por seu lado, em San Juan, capital de Porto Rico, um grupo de manifestantes juntou-se nas imediações da estátua de Simón Bolívar, para exigir respeito pelas decisões soberanas do povo venezuelano, nomeadamente a de escolher Nicolás Maduro como seu presidente.
Em La Paz, na Bolívia, dezenas de activistas mobilizaram-se em Defesa da Verdade da Venezuela, repudiando a campanha mediática internacional contra a soberania do país sul-americano e a vitória eleitoral de Maduro.
Outra das muitas expressões de solidariedade, veiculadas este sábado, com o povo venezuelano veio da parte da Liga dos Jovens Agricultores da República Democrática do Congo, que se mobilizaram em defesa da soberania e da democracia, e em apoio a Nicolás Maduro, tal como o fizeram, em Roma (Itália), vários activistas ou, no Quirguistão, o Movimento de Solidariedade e o Partido Comunista.
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