Jorge Arreaza interveio, esta terça-feira, na abertura da segunda edição da Jornada Mundial de Solidariedade com a Revolução Bolivariana «Todos Somos Venezuela», que está a decorrer no Teatro Teresa Carreño, em Caracas, e agradeceu a presença dos cerca de 300 delegados estrangeiros participantes no encontro, indica a Prensa Latina.
«Agradecemos a solidariedade dos povos», disse o ministro dos Negócios Estrangeiros, ao referir a importância do encontro num contexto marcado pelas investidas de Washington e dos seus aliados para promover o derrube do governo liderado por Nicolás Maduro.
Jorge Arreaza afirmou que os planos de desestabilização contra o seu país se intensificaram em 2017, com a campanha de violência promovida por sectores da extrema-direita, com o intuito de provocar a queda de um governo «legítimo e constitucional», sublinhando que esse «plano foi frustrado pela coerência e a atitude de paz» do chefe de Estado venezuelano.
A importância do encontro que hoje termina na capital venezuelana, com a intervenção final a cargo de Nicolás Maduro, foi ainda enfatizada pela «necessidade de que o mundo saiba a verdade sobre o que se passa na Venezuela», disse Arreaza perante delegados de dezenas de países.
Chávez continua presente
Num momento em que se assinalam os cinco anos da morte de Hugo Chávez, o ministro dos Negócios Estrangeiros destacou a figura do líder da Revolução Bolivariana, o seu legado para o povo da Venezuela e para o mundo, e o modo como fez frente ao imperialismo.
Afirmando que o «comandante Chávez» continua «presente, vivo», todos os dias, na sociedade venezuelana, Arreaza destacou ainda a importância do «Giro da Dignidade», que percorreu 18 países e no qual ficou expresso o «apoio total à Revolução Bolivariana».
Na sessão de abertura do encontro, Jorge Arreaza esteve acompanhado pela presidente da Assembleia Nacional Constituinte venezuelana (ANC), Delcy Rodríguez, e pela escritora argentina Stella Calloni.
Na sua intervenção, Rodríguez abordou os acontecimentos recentes que marcaram a vida política do país, das eleições para o órgão a que hoje preside até às presidenciais marcadas para o próximo dia 20 de Maio, passando pelos ataques dos EUA contra o governo de Nicolás Maduro, informa o Resumen Latinoamericano.
Após a sessão de abertura, os delegados dividiram-se em grupos e participaram em diversas mesas de debate, subordinados aos temas «Mulheres», «Jovens», «Trabalhadores», «Intelectuais» e «Poder e Comunicação».
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