Na iniciativa, que decorreu esta quinta-feira, o chefe de governo destacou a grande necessidade de habitação social e exigiu às autoridades locais que encarem a construção dessas casas como uma tarefa política importante.
«Este trabalho deve ser realizado com a perspectiva de colocar as pessoas no centro e de reconhecer que o povo é o factor decisivo para o desenvolvimento», sublinhou, citado pela Vietnam News Agency (VNA).
Neste sentido, Minh Chinh reiterou que «todas as políticas devem ser orientadas para o bem-estar das pessoas».
Também instou as agências e autoridades locais a abordar de forma pró-activa os obstáculos relacionados com os mecanismos, políticas, procedimentos administrativos e concepção das habitações sociais, adaptando-os às condições de cada área.
O primeiro-ministro pediu também que seja aumentada a atribuição de recursos, especialmente através do fundo nacional de habitação e do pacote de crédito de 140 milhões de milhões de dongs (cerca de cinco mil milhões de euros).
De acordo com o Ministério vietnamita da Construção, desde 2021, o país asiático implementou 655 projectos de habitação social, com mais de 593 mil casas construídas, indica a VNA, acrescentando que o objectivo traçado pelas autoridades do país é o de edificar pelo menos um milhão de casas no período 2021-2030.
«Ninguém deve esperar cinco a dez anos por uma habitação social»
No encontro, Pham Minh Chinh recordou a meta traçada e frisou que aqueles a quem a habitação social se destina – pessoas com baixos rendimentos e trabalhadores de parques industriais – «não devem esperar cinco a dez anos».
Neste sentido, reafirmou que a política de habitação social é uma prioridade para o Partido e o Estado, e sublinhou a necessidade de implementar mecanismos e políticas com vista à redução dos custos e dos preços da habitação social, mantendo a garantia de qualidade e os padrões exigidos.
Afirmou ainda que o desenvolvimento da habitação social é uma força dinamizadora do desenvolvimento socioeconómico, contribuindo para o bem-estar social, o progresso e a equidade.
Ao Ministério da Construção, o primeiro-ministro pediu-lhe que reveja as normas e regulamentos com vista à resolução de problemas e que proponha políticas que visem o desenvolvimento do sector.
Disse também que as localidades devem reajustar os seus planos dentro desta perspectiva de construção e assumir uma atitude pró-activa, atribuindo terras e limpando-as rapidamente, garantindo a transparência e prevenindo a corrupção.
Ao mesmo tempo – sublinhou – as infra-estruturas sociais, de transportes, saúde, educação e desporto devem ser desenvolvidas de forma sincrónica e conveniente.
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