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Vitória sobre a pobreza extrema na China continua a ser saudada e motiva diálogo

«China e Cuba são bons amigos, bons camaradas e bons irmãos», disse Xi Jinping em resposta às felicitações recentes endereçadas por Cuba ao país asiático a propósito da erradicação da pobreza extrema.

Zona de realojamento na aldeia de Banliao, província de Hubei (região central da China), em Setembro de 2016.
CréditosVCG / cgtn.com

O secretário-geral do Comité Central do Partido Comunista da China (PCC) e presidente do país asiático, Xi Jinping, agradeceu aos líderes cubanos a saudação que enviaram à China pela «vitória completa no que respeita à erradicação da pobreza extrema», informou esta segunda-feira o China Daily.

De acordo com a fonte, Xi enviou uma carta ao primeiro secretário do Comité Central do Partido Comunista de Cuba, Raúl Castro, e ao presidente da República, Miguel Díaz-Canel, em resposta a uma missiva por estes recentemente remetida.

Na sua carta, Xi afirmou que «a China e Cuba são bons amigos, bons camaradas e bons irmãos», destacando que, nos anos mais recentes, «a amizade tradicional entre ambos se tem aprofundado e a sua cooperação experimentou um desenvolvimento integral».

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Xi Jinping declara a China livre de pobreza extrema

O presidente chinês afirmou, esta quinta-feira, que o país concluiu a «árdua tarefa» de erradicar a pobreza extrema, referindo que 98,99 milhões de pessoas saíram daquela condição nos últimos oito anos.

Foto aérea do local onde foram realojados os habitantes da aldeia de Huawu, na província de Guizhou (Sudoeste da China)
CréditosYang Wenbin / Xinhua

Numa cerimónia no Grande Palácio do Povo, em Pequim, Xi Jinping afirmou que a China alcançou uma «vitória total» na sua luta contra a pobreza e louvou o feito como «outro milagre da humanidade que entrará para a história», informa a agência Xinhua.

Graças aos esforços realizados pelo Partido Comunista da China (PCC), o país conseguiu debelar um fenómeno que existia há milhares de anos, permitindo que o povo veja agora concretizado o desejo de comida e roupa em abundância, bem como de habitação confortável, indica a mesma fonte.

Na ocasião foram homeageados mais de 1800 funcionários que perderam a vida ao cumprir a tarefa da erradicação da pobreza e condecorados outros que se destacaram nessa luta, para a qual o governo chinês destinou cerca de 248 mil milhões de dólares.

Além disso, refere a Xinhua, ao longo dos últimos oito anos Xi Jinping presidiu a sete simpósios de trabalho sobre redução da pobreza, dirigiu mais de 50 investigações sobre o tema e visitou as 14 regiões empobrecidas contíguas da China.

Xi defendeu que a China se torna uma referência no combate à pobreza e contribuiu para a batalha mundial contra a miséria, na medida em que, desde 2012 e de «acordo com os padrões actuais», retirou da pobreza 98,99 milhões de pessoas nas áreas rurais, abrangendo 832 condados e 128 mil aldeias em todo o país.

Essas localidades, recordou Xi, viveram profundas transformações, pois a campanha contra a pobreza que a China lançou na sequência do 18.º Congresso Nacional do PCC implicou o realojamento em bairros com casas mais confortáveis, instalações de serviços públicos, melhores infra-estruturas viárias, transportes e oportunidades de educação e emprego.

Apesar do feito alcançado, os níveis de rendimento das pessoas que recentemente saíram da pobreza são relativamente baixos, refere a Xinhua, pelo que o chefe de Estado pediu esforços redobrados ao Partido Comunista para solucionar os problemas que os camponeses enfrentam na agricultura e consolidar, com a revitalização rural, os resultados da luta travada contra a pobreza.


Nas últimas quatro décadas, com as reformas e a abertura, a China retirou 770 milhões de pessoas da pobreza, o que representa mais de 70% da redução da pobreza a nível global, segundo critérios estabelecidos pelo Banco Mundial.

Com a erradicação da pobreza extrema, a China atinge a meta da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas uma década antes do programado.

Yang Yalin, chefe do Partido na cidade de Zhaotong (província de Yunnan), disse à Xinhua que a chave para o êxito no combate à pobreza é confiar fimemente na liderança do PCC. «Por mais dura que seja a noz, estamos determinados a abri-la, com os esforços concertados dos quadros e das massas», frisou.

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«Na luta contra a pandemia de Covid-19, China e Cuba mantiveram-se unidas e apoiaram-se mutuamente, o que reforçou a sua amizade», acrescentou.

Xi reafirmou a disposição do seu país para apoiar a Ilha, para manter a senda do socialismo e elevar as relações bilaterais a níveis superiores.

De acordo com a imprensa chinesa, Castro e Díaz-Canel enviaram recentemente uma saudação calorosa às autoridades chinesas, em nome do Partido Comunista de Cuba, do governo e do povo cubanos, pela vitória total da China na erradicação da pobreza, tendo reafirmado a vontade de fomentar os laços de cooperação.

Quase 99 milhões de pessoas em oito anos

No passado dia 25 de Fevereiro, Xi Jinping declarou a China livre da pobreza extrema, na sequência de uma intensa campanha que, desde 2012, permitiu melhorar as condições de vida de 98,99 milhões de pessoas, abrangendo 832 condados e 128 mil aldeias em todo o país.

Nos últimos 40 anos, a China retirou da pobreza mais de 770 milhões de pessoas.

Outro «feito notável» destacado pelos líderes cubanos é o facto de a China cumprir o objectivo de erradicar a pobreza extrema – meta estabelecida na Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas – uma década antes do programado.

Yang Yalin, chefe do Partido na cidade de Zhaotong (província de Yunnan), disse à Xinhua que a chave para o êxito no combate à pobreza é confiar firmemente na liderança do PCC. «Por mais dura que seja a noz, estamos determinados a abri-la, com os esforços concertados dos quadros e das massas», frisou.

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