Escola El-Rei D. Manuel I de Alcochete preocupa comunidade

A degradação da EB 2,3 El-Rei D. Manuel I em Alcochete condiciona a prática educativa e coloca em causa a segurança das crianças. A Assembleia Municipal aprovou uma moção que apela ao Governo a requalificação urgente do espaço e dos equipamentos.

A EB 2,3 El Rei D. Manuel I foi inaugurada em 1984
Créditos / Câmara Municipal de Alcochete

Instalações degradadas, equipamentos tecnológicos que avariam frequentemente, falta de espaços livres para actividades de apoio e recuperação das aprendizagens dos alunos, e assistentes operacionais em número insuficiente para suprir as necessidades são alguns exemplos da realidade vivida na El-Rei D. Manuel I.

Uma situação que decorre da continuada «falta de investimento dos sucessivos governos no sentido de resolver este problema que se arrasta há alguns anos e que se tem vindo a agravar nos últimos anos lectivos», de acordo com a moção aprovada por unanimidade na última reunião da Assembleia Municipal de Alcochete. No documento, apela-se ao Governo para que «este problema, que preocupa a comunidade loca», seja resolvido com urgência.

Susana Custódio, vereadora da Educação da Câmara de Alcochete insistiu que a Escola El-Rei D. Manuel I, inaugurada em 1984, precisa de uma «intervenção de fundo». Denunciou ainda que «não há uma visão para as escolas do 2.º e 3.º ciclos» e que faz falta uma política de valorização da Escola Pública.

A par do ministro da Educação, o teor da moção será dado a conhecer aos grupos parlamentares da Assembleia da República, à Direcção-Geral dos Estabelecimentos Escolares, à directora do Agrupamento de Escolas de Alcochete, à presidente do Conselho Geral deste Agrupamento e à Associação de Pais da EB 2,3 El-Rei D. Manuel I.

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