Um quadro que, segundo a Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas (CPPME), resulta da «total ou parcial paralisação da actividade económica decretada pelo Governo nos dois anos de pandemia», para além da ausência de «medidas adequadas» aos «problemas e natureza» das referidas empresas.
A CPPME sublinha que, a estas dificuldades, se somaram este ano os aumentos significativos da electricidade, do gás natural e dos combustíveis, mas também de salários, matérias-primas e taxas de juro. Entretanto, em consequência da intempérie das últimas semanas, centenas de micro e pequenas empresas, particularmente as do comércio local, viram a sua debilitada situação deteriorar-se ainda mais.
A Confederação reclama ajudas a fundo perdido para as micro, pequenas e médias empresas, incluindo o apoio à criação de um «Fundo de Tesouraria», e exige da parte do Governo a mobilização dos «fundos previstos no PRR e no quadro comunitário», e a sua reafectação à «sustentação e relançamento da economia real».
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