O encontro conta com as intervenções de Sandra Benfica (MDM), Lúcia Gomes (MDM) e Conceição Mendes, da Associação «O Ninho». Para o MDM, a pertinência da iniciativa explica-se com o facto de a violência sobre as mulheres «tender a aumentar», conforme anunciado na manifestação nacional que o movimento organizou no passado dia 11 de Março, em Lisboa.
«Temos vindo a assistir a uma intelectualização, normalização e aceitação do sistema prostitucional e da prostituição como uma escolha das mulheres, ocultando o carácter sórdido do negócio e negando o significado da prostituição como uma das mais aviltantes formas de violência contra as mulheres», lê-se no comunicado de apresentação da iniciativa.
Num debate realizado no ISCTE, em Abril, Conceição Mendes defendeu que a prostituição é sempre violência e que regulamentá-la «é regulamentar a violência e dar o poder aos homens de comprar um corpo».
O MDM alerta ainda para o facto de a Holanda, país onde a prostituição é legal, ser o hoje o principal destino de vítimas de tráfico sexual de seres humanos na Europa.
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