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Companhia do Canto Popular vence Prémio Carlos Paredes

O álbum Rebento, do grupo de música tradicional portuguesa Companhia do Canto Popular, venceu o Prémio Carlos Paredes, anunciou a Câmara de Vila Franca de Xira, que promove o galardão.

Créditos / Companhia do Canto Popular

Em comunicado, a câmara assinala «um aumento significativo das obras a concurso, num total de 21 candidaturas, mais dez» que no ano passado, destacando a sua «diversidade, qualidade, cuidado técnico e originalidade».

Rebento apresenta «uma riqueza musical muito grande, com elementos que trabalham há décadas em Portugal, sendo um exemplo de um trabalho de colaboração e partilha», refere o júri, remetendo para o percurso dos seus músicos e para os projectos de onde provêm.

A Companhia do Canto Popular, distinguida este ano, é «um projecto transversal da música de raiz portuguesa, que reúne músicos com reconhecido percurso na música nacional», segundo a autarquia, que sublinha o interesse pelos ritmos e as polifonias da música tradicional e popular portuguesa.

O grupo surgiu por iniciativa do músico José Barros que procurou «juntar, num espaço de criação conjunta, músicos de muitos dos grupos/ambientes da música de raiz popular».

A Companhia de Canto Popular conta com músicos dos grupos Navegante (José Barros), Vai de Roda (Manuel Téntugal), Gaiteiros de Lisboa (José Manuel David e Rui Vaz), Danças Ocultas (Artur Fernandes), Luar na Llubre (Sara Vidal), Brigada Vitor Jara (Manuel Rocha), Silence 4 (Rui Costa) e de «projectos de Jazz que povoam os ambientes musicais do nosso país e influenciam toda a música popular», como André Sousa Machado.

O Prémio Carlos Paredes, no valor de 2500 euros, será entregue «em data a informar oportunamente», afirma a câmara ribatejana.

O júri foi constituído por José Jorge Letria, em representação da Câmara de Vila Franca de Xira, pelo compositor Pedro Campos, pelo músico Carlos Alberto Moniz, como representante da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA), e pelo crítico de música Rui Filipe Reis.

O Prémio Carlos Paredes existe desde 2003, tendo já sido entregue, entre outros, a Rão Kyao e Carminho (2013), Pedro Caldeira Cabral (2014), LST - Lisboa String Trio (2015), Pedro Mestre (2016), Ricardo Ribeiro e Artemsax (2017), Daniel Pereira Cristo (2018), e, no ano passado, a Cristina Branco e José Valente.


Com agência Lusa

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