Com uma equipa composta por artistas franceses e afro-americanos, O Silêncio e o Medo dá vida a uma ficção inspirada na «História, com letra maiúscula, que Nina Simone habita», marcada por quatro séculos de peso colonial.
«A vida de Nina Simone consistiu numa travessia de 70 anos repleta de drama, que termina numa quase total solidão, em França, em 2003», lê-se na apresentação da peça.
«Tetraneta de um nativo-americano, casado com uma escrava negra africana, Nina Simone é a herdeira de uma parte da história dos Estados Unidos da América e carrega consigo quatro séculos de história colonial», acrescenta o texto sobre a obra.
O Silêncio e o Medo apresentou-se esta sexta-feira e foi a primeira estreia internacional na sala online do D. Maria II, que acontece em vez da apresentação prevista em palco, e do regresso do actor e encenador David Geselson a Lisboa, cerca de dois anos depois de ter levado o seu anterior trabalho Doreen, à Sala Garrett.
Nesta sala do Nacional é possível ainda assistir ao espectáculo de Tiago Rodrigues, Sopro, até dia 12, altura em que se estreará Antígona, de Sófocles, numa encenação de Mónica Garnel, que poderá ser vista até 26 de Março.
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