|Citemor

O festival mais antigo do País regressa esta quinta-feira

De 22 de Julho a 7 de Agosto, o Citemor passa por Coimbra e Montemor-o-Velho com um conjunto de propostas artísticas nas áreas das artes performativas, fotografia, cinema, vídeo, música e literatura. 

«VELHⒶS», de Francisco Camacho
Créditos / Paulo Nogueira

A 43.ª edição do Festival de Montemor-o-Velho (Citemor) arranca esta quinta-feira no Teatro Académico de Gil Vicente, em Coimbra, com o espectáculo VELHⒶS, de Francisco Camacho, que, lê-se na sinopse, «reúne um grupo de profissionais em torno dos 50 anos, desafiando os cânones da dança ocidental aprisionada na ideia de juventude, pujança e superação físicas».

Com música ao vivo de Sérgio Pelágio, dar palco a uma idade habitualmente menos presente «é também uma forma de reflexão sobre a história e a sua violência, que priva alguns sujeitos da sua existência plena, e apela a uma maior maturidade das comunidades». 

Na sexta-feira, cabe ao Teatro da Cerca de São Bernardo acolher o espectáculo Fecundação e alívio neste chão irredutível onde com gozo me insurjo, de Hugo Calhim Cristóvão e Joana Von Mayer Trindade. 

A programação em Coimbra segue até 30 de Julho, mas no dia 24 o Citemor vai a Montemor-o-Velho. Nesse dia, a proposta artística de Sergi Fäustino, 30 Años de Éxitos estreia-se no Castelo, que acolhe também o espectáculo do último dia (7 de Agosto).

A organização sublinha, através de comunicado, a «vocação produtora» do festival, apoiando a criação de novas obras e promovendo residências de criação, protegendo assim «as características mais distintivas do projecto e investindo nas orientações que contribuem para a sua singularidade».

Em todos os espectáculos é o espectador que define o preço do bilhete. 

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